Candidato à presidência na Fifa, príncipe pede adiamento da eleição
Jordaniano Ali bin al Hussein recorreu ao TAS por mais transparência na votação
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Um dos cinco candidatos à presidência da Fifa, o príncipe jordaniano Ali bin al Hussein recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) pedindo o adiamento do pleito, marcado para esta sexta-feira, dia 26 de fevereiro. A revelação foi de seus advogados, segundo a agência de notícias "AFP".
O príncipe entrou com recurso após a entidade máxima do futebol rejeitar a instalação de cabines de votação transparentes, de acordo com um comunicado divulgado pelos advogados Renaud Semerdjian e Francis Szpiner.
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- A Fifa se opôs à nossa tentativa de acelerar o processo para que essas questões fossem resolvidas antes de sexta-feira. Portanto, era natural que o príncipe fosse ao TAS - informou o comunicado.
O advogado Renaud Semerdjian disse à "AFP" que a instalação de cabines transparentes evitaria que alguns dirigentes não tirassem fotos de seus votos.
- Apenas uma cabine transparente pode provar que cada eleitor está seguindo seu coração e sua consciência, de que votos não serão forçados, evitando fotos das laudas de votação
Em resposta ao pedido do príncipe jordaniano, a Fifa anunciou que câmeras fotográficas e celulares estão proibidos nas cabines.
- Esta atitude é incompreensível, exceto se desejam obstinar-se em não garantir a transparência das operações de votação e a sinceridade do escrutínio - informaram os advogados.
O TAS informou que vai analisar o recurso de Ali bin al Hussein de forma 'urgente'.
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