Caso Galtier: novas acusações são feitas contra treinador do PSG
Comandante francês está envolvido em suposto caso de racismo quando treinava o Nice
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O treinador do PSG, Christophe Galtier, está envolvido em um escândalo após acusações de racismo feitas por um ex-dirigente do Nice, Julien Fournier. O caso teria acontecido em 2021, ainda na passagem de Galtier pelo clube da Costa Azul francesa. De acordo com as denúncias de Fournier, o comandante reclamou, por diversas vezes, de seu elenco ter muitos jogadores negros e muçulmanos.
O diário local "Nice-Matin" liberou mais informações polêmicas sobre o caso, nesta quinta-feira. Quando Galtier chegou no Nice, se mostrou oposto à contratação de jogadores muçulmanos, como o holandês Pablo Rosario, bancado por Fournier. Além disso, durante o Ramadã - tradição da religião muçulmana -, o técnico era contra o jejum dos jogadores, o que lhe fez perder o vestiário durante sua passagem.
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Jean-Clair Todibo, Hicham Boudaoui e Amine Gouiri foram os jogadores que tiveram impasses e discussões com o treinador devido à imposição. "Se você não comer, não joga", dizia Galtier aos atletas, alegando uma influência do jejum no rendimento dos jogadores e que, dessa forma, o time não venceria jogos. Na temporada 21-22, o Nice chegou a terminar o primeiro turno na vice-liderança do Francês.
+ Ultras do PSG pedem demissão de treinador após a divulgação do caso
A primeira escolha de Fournier para o comando era o holandês Erik ten Hag, hoje no Manchester United, mas as partes não chegaram a um acordo. Com Galtier, apenas dois meses de trabalho foram suficientes para o dirigente enxergar a contratação do atual técnico do PSG como um erro. A relação entre os dois ficou completamente desgastada e o treinador procurou os donos do clube para pedir a demissão de Fournier, o que viria a acontecer rapidamente. Mas a vingança de Julien foi guardada e explodiu em forma de polêmica contra Galtier.
+ Nice se pronuncia sobre acusações de racismo
Segundo o jornal "Le Parisien", o acusado tem provas escritas que contradizem a versão de Fournier, podendo divulgá-las a qualquer momento. Por enquanto, Galtier tem permanência garantida no clube parisiense, mas tudo pode mudar. O PSG afirma ser atuante na luta contra o racismo e quer esperar os resultados finais da polêmica para discutir a continuidade do trabalho.
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