Chamusca conquista vaga na final da Copa do Rei da Arábia de forma heróica
Técnico brasileiro comandou a equipe do Al-Faisaly para chegar na decisão da copa após vencer o Al-Nassr na semifinal
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No último domingo, o Al-Faisaly, comandado pelo técnico brasileiro Péricles Chamusca, venceu o Al-Nassr por 1 a 0 na semifinal da Copa do Rei da Arábia Saudita e alcançou a sua sexta final de copas na carreira. A classificação à decisão da competição foi conquistada de forma “heróica” pelo time do comandante brasileiro.
Aos oito minutos do primeiro tempo, o Al-Faisaly teve o seu zagueiro e capitão expulso, após a revisão de uma entrada no VAR.
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- A classificação com um jogador a menos desde os 8 minutos do primeiro tempo, contra o Nassr, que é grande e de qualidade, realmente valorizou ainda mais. O cenário foi muito mais do que organização tática, mas sim muita entrega, disciplina e comprometimento com o resultado de todo o grupo - disse o técnico, completando:
- A nossa equipe, nesse jogo, foi testada no aspecto emocional. Demos uma resposta muito positiva de crescimento na diversidade. A gente faz bons jogos contra os grandes, mas esse em especial tivemos uma garra e um sentimento diferente, por se tratar de uma semifinal. Acho que o momento nosso, de ter essa oportunidade de jogar uma final, foi muito valorizado pelos atletas.
O confronto contra o Al-Taawon, ainda sem data definida, será a sexta final de copas da carreira do técnico Péricles Chamusca. Ele chegou a decisões de torneios similares no comando de Brasiliense, Santo André, Oito Trinita-JAP e Al-Arabi-QAT. Chamusca vê semelhança entre as seis campanhas.
- Acho que o principal nessas finais de Copa, o que teve em comum, foi acreditar. Na maioria das vezes eu fui com equipes que tinham a chegada à final da Copa como um momento histórico. Em todas elas acreditamos e colocamos a mentalidade de vencedor na cabeça dos nossos jogadores, para que a gente conseguisse concluir essa etapa. Brasiliense, Santo André, Oito Trinita, que também não era de grande investimento.
- O Al-Arabi talvez desses é o que mais tem tradição, mas estava há muito tempo sem conquistar nada. E depois a gente vem nessa final com o Faisaly, que é um time de investimento intermediário. Ou seja, todas as situações foram momentos históricos ou inéditos dos clubes, o que valoriza ainda mais.
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