Chelsea é acusado de usar estratégia para burlar Fair Play Financeiro
Analistas financeiros detalham método utilizado pelo clube inglês para escapar de punições do Fair Play Financeiro
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A postura do Chelsea no mercado de transferências tem sido alvo de críticas. O clube londrino chegou a gastar cerca de 400 milhões de euros (mais de 2 bilhões de reais) em contratações, o que levantou questionamentos sobre possíveis infrações contra o Fair Play Financeiro da Uefa.
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Especialista em finanças do esporte, Kieran Maguire detalhou na "Sky Sports" do Reino Unido como o Chelsea conseguiu "driblar" possíveis punições. Segundo ele, o clube diluiu os valores elevados dos novos reforços, como o ucraniano Mykhailo Mudryk e o francês Benoît Badiashile, em contratos longos.
- O que o Chelsea decidiu fazer foi "espalhar" o custo dos jogadores oferecendo contratos muito longos. O que se faz no caso de Mudryk, por exemplo, que foi contratado por 100 milhões de euros num contrato de oito anos e meio, é dividir esse dinheiro pela duração do contrato, o que daria 11,7 milhões por temporada. Parece ser essa a estratégia - explica Maguire.
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- Pode funcionar se os jogadores se desenvolverem bem e forem um grande sucesso. Dá proteção ao Chelsea caso outros clubes fiquem interessados, porque ainda têm muitos anos de contrato. O lado negativo é que se o jogador não tiver sucesso, coloca-se a complicação de ganhar um salário muito elevado e haver um compromisso de o pagar nos próximos seis, sete ou oito anos - prosseguiu.
Contudo, o especialista pontua que o método possui limitações. Para manter os contratos inflados, o Chelsea precisa obter resposta esportiva e financeira a curto prazo, como se classificar constantemente para a Uefa Champions League e conquistar títulos, para obter premiações, além de manter o fluxo de caixa em dia.
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