Chile e Peru entram com recurso no TAS por vaga na Copa do Mundo
Caso Byron Castillo faz com que países sonhem com vaga no Qatar
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As Federações do Chile e do Peru entraram com uma apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra o Comitê de Apelação da Fifa, que decidiu pela permanência do Equador na disputa da Copa do Mundo do Qatar.
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As duas entidades lutam por uma vaga no Mundial 2022 por conta do caso de Byron Castillo. Ambas as federações acusam o atleta de falsificação de documentos para defender a seleção equatoriana durante as Eliminatórias da Copa.
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O Peru luta pela exclusão do Equador da Copa do Mundo e deseja ficar com a vaga da equipe de Gustavo Alfano. A seleção comandada por Ricardo Gareca encerrou as Eliminatórias na 5ª colocação e acredita que merece o lugar de forma automática.
Por outro lado, o Chile afirma que Castillo participou de oito jogos no torneio de forma inelegível. Com isso, os duelos do Equador deveriam ser considerados perdidos, o que colocaria a La Roja na 4ª colocação e, consequentemente, com classificação automática para o Qatar.
RELEMBRE O CASO
Os chilenos entraram com um processo na entidade máxima do futebol após documentos indicarem que Byron Castillo possa ter falsificado certidões que comprovariam que o jogador teria nascido na Colômbia. A Fifa está analisando os registros para dar uma sentença sobre o caso.
- Jogos pelo Equador: no dia 2 de setembro de 2021, Byron Castillo estreou com a camisa da La Tri e participou dos 90 minutos em jogo válido pela Eliminatória da Copa do Mundo contra o Paraguai. Ao todo, o lateral participou de oito jogos do torneio, inclusive sendo dois contra o Chile. Ele foi convocado pelo técnico Gustavo Alfaro após se destacar pelo Barcelona de Guayaquil.
- Acusação de falsificação de documentos: no início de maio de 2022, o Chile entrou com uma ação na Fifa alegando suposta falsificação de documentos relacionados ao jogador Byron Castillo. Segundo os acusadores, o atleta teria nascido na Colômbia e teria falsificado sua idade.
- Abertura da investigação: no dia 11 de maio, a Fifa decidiu abrir investigação para apurar a denúncia feita pelo Chile. A possível condenação faria com que o Equador perdesse os pontos conquistados nas oito partidas em que Byron Castillo foi escalado. Com isso, o Chile poderia ultrapassar a La Tri na classificação e ir direto para o Mundial.
- Resposta do Equador: sem se aprofundar no caso, a Federação Equatoriana de Futebol afirmou à Fifa que não havia nenhuma irregularidade na documentação do lateral e que não havia motivo para punições.
- Documentos em jogo: o jornal espanhol "Marca" conseguiu ter acesso a documentos, já em posse da Fifa, que comprovam que uma pessoa com o nome de Bayron Javier Castillo Segura, que seria irmão mais velho de Byron David, teria sido batizado em 1995 na Diocese de Tumaco, na Colômbia.
Um segundo documento, apresentando pelos equatorianos, se refere ao registro de Byron David Castillo Segura, em 1998, em General Villamil, também conhecida como Playas, no Equador.
- Alegação da defesa: o Equador alega que Byron David Castillo Segura teria tido um irmão mais velho nascido com o nome de Bayron Javier Castillo Segura, mas que este teria falecido. Além disso, a defesa diz que ambos nasceram em países diferentes.
- Advogado ao ataque: Eduardo Carlezzo, advogado de defesa da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), negou que Byron Castillo tenha tido um irmão nascido na Colômbia e afirmou ter provas sobre a fraude do Equador.
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