Citado na ‘Panama Papers’, Platini diz que está em dia com o fisco suíço
Além do ex-presidente da Uefa, Lionel Messi também apareceu em investigação
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O ex-presidente da Uefa, Michel Platini, defendeu-se nesta segunda-feira após ser citado no 'Panama Papers'. O francês disse que está em dia com o fisco suíço, país no qual tem residência fiscal fixada desde 2007.
De acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), o ex-jogador se apoiou no escritório panamenho Mossack Fonseca para gerenciar offshore criada no país do Caribe em dezembro de 2007.
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- A totalidade das contas e dos bens de Platini são conhecidos pela administração fiscal suíça, país no qual é residente fiscal desde 2007 - disseram os advogados do ex-presidente da Uefa.
Platini está banido de qualquer atividade ligada ao futebol por seis anos após ser punido pelo Comitê de Ética da Fifa. O nome do dirigente é o mais citado na França, onde a filtragem foi publicada pelo jornal "Le Monde".
A publicação informa que Platini é o único administrador da Balney Enterprises Corp, offshore criada no Panamá em 2007, onze meses após sua indicação à frente da Uefa.
MESSI TAMBÉM APARECE NAS INVESTIGAÇÕES
Lionel Messi também foi citado na 'Panama Papers'. O jogador e seu pai teriam comprado a empresa Mega Star Entreprises em 13 de junho de 2013, sediada no Panamá para "esconder" seus bens, um dia após ter sido acusado pelo governo espanhol de ter sonegado 4,1 milhões de euros em impostos. Inclusive, ele tem audiência marcada no dia 31 de maio para esclarecer a questão. Caso seja condenado, pode pegar 22 meses de prisão.
Apesar de a investigação ter apontado o pai de Messi como responsável pelos crimes, o camisa 10 do Barcelona continua na mira da Justiça. A Receita Federal decidiu manter a acusação por indicação do juiz em seu process. Contudo, a pena para o pai do jogador é muito maior. O Ministério Público pede 18 anos de cadeia.
Segundo o jornal "Sport", o jogador vai entrar com uma denúncia contra o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos e o diário alemão "Süddeutsche Zeitung". Ele tentará se desvincular da acusação de fraude e ainda ameaça os setores que bancaram a sua participação no esquema.
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