Coadjuvantes, Milan e Inter apostam em chineses para voltar às glórias
Equipes de Milão foram vendidas para grupos do país asiático, que prometem investir
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Coadjuvantes nas últimas edições do Campeonato Italiano, Milan e Inter vivem dias incertos, mas promissores. Isso porque a dupla foi adquirida recentemente por grupos chineses, que prometem reerguê-los e colocá-los entre os principais clubes do continente.
A situação atual dos times de Milão não é nada boa. Pela segunda temporada seguida, eles ficaram fora da Liga dos Campeões. A Inter foi para a Liga Europa e o Milan ainda teve a chance de beliscar um lugar na competição, mas sucumbiu nas últimas rodadas do Calcio e viu o Sassuolo ficar com a vaga. Para piorar, ainda perdeu a final da Copa da Itália para a Juventus.
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O grupo chinês Suning, que também controla o Jiangsu Suning, do país asiático, comprou 70% das ações da Inter de Milão e promete recuperar os dias de glória dos Nerazzurri, disponibilizando verbas para contratações.
Até o momento, a movimentação ainda é um pouco tímida. A equipe gastou cerca de 45,8 milhões de euros (R$ 167 milhões). O mais caro foi o meia Candreva, ex-Lazio, que custou 22 milhões de euros (R$ 80,2 milhões). O brasileiro Dodô, ex-Roma, foi comprado por 7,8 milhões (R$ 28,4 milhões). Outros reforços foram Ansaldi (Genoa), Banega (Sevilla), Erkin (Fenerbahçe), Brozovic (Dinamo Zagreb) e Caprari (Pescara).
Por outro lado, o valor gasto pelo clube pode aumentar consideravelmente. Isso porque a Inter negocia a compra do meia João Mário junto ao Sporting. O jogador, campeão da Eurocopa por Portugal, pode custar até 50 milhões de euros (R$ 182,3 milhões).
Já o Milan foi vendido por 740 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões) para o grupo Mas-Europe Investiment Management Changxing. Silvio Berlusconi, ex-mandatário, exigiu que os futuros donos aceitassem investir pelo menos 350 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) nos próximos três anos em contratações.
Até o momento, o clube ainda não vem investindo pesado nesta janela de transferências. Foram apenas 25 milhões de euros gastos em reforços (R$ 91,1 milhões). Entre eles o zagueiro Gustavo Gómez (Lanús), o meia José Sosa (Besiktas), o lateral-esquerdo Vangioni (River Plate) e o atacante Lapadula (Pescara).
- Essa temporada deve ser um momento para os chineses conhecerem os clubes, e os clubes - aí incluindo várias esferas, como comissões técnicas, dirigentes, jogadores e até torcidas - conhecerem os chineses. A janela já está na reta final, e é improvável que eles façam grandes contratações. Os dois devem continuar nas posições fora das que vão para competições europeias. Se algo além disso vier, será lucro - apostou o editor do LANCE! Thiago Correia.
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