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Com trio brasileiro, time mediterrâneo se destaca na Segunda Divisão da Turquia

Há sete anos fora da elite, Adanaspor briga pela ponta com 'espinha dorsal' brasileira. Didi, Roni e Foguinho falam com LANCE! sobre experiência no país euroasiático

Roni, Foguinho e Didi em treino do Adanaspor, na Turquia (Foto: Divulgação/Adanaspor)
imagem cameraRoni, Foguinho e Didi em treino do Adanaspor na Turquia (Foto: Divulgação/Adanaspor)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/12/2015
19:12

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Em terceiro lugar na classificação da Segunda Divisão do Campeonato Turco, apenas dois pontos atrás do líder Elazigspor, o Adanaspor conta com a força brasileira para tentar um lugar na elite do futebol local. O time, que não perde há seis partidas, conta com Didi, ex-Audax de Osasco, e a dupla Roni e Foguinho, que atuavam pelo XV de Piracicaba, na luta para retornar à divisão principal após sete anos

A equipe da cidade de Adana, localizada na região mediterrânea da Turquia - distando cerca de 500 km da capital Ancara -, apostou no trio brasileiro para obter o acesso. Os dois primeiros colocados e um terceiro time definido em playoffs sobem para a principal divisão do futebol do país euroasiático. O melhor resultado do clube até hoje foi o vice-campeonato turco em 1981.

O zagueiro Didi, que passa por sua primeira experiência fora do Brasil, disse ao LANCE! que as principais dificuldades de adaptação à Turquia estão na língua e no estilo de jogo praticado por lá.

- Jogar fora do país é um pouco complicado, pois o futebol na Turquia é um futebol mais rápido e no Brasil é mais técnico, mas com o tempo vou me adaptando ao país ­.

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Os brasileiros do Adanaspor dizem estar empolgados com a experiência de jogar em um país que participa de competições europeias mas não figura na elite do futebol do Velho Continente. Enquanto compatriotas fizeram sucesso e tornaram-se ídolos em equipes de ponta da Turquia, como o meia Alex, no Fenerbahce, a modéstia da equipe defendida por Didi, Foguinho e Roni não reduz o validade da experiência.

- É bem intenso o trabalho, todos os dias treinos puxados e todos focados com um só objetivo que é a classificação ­- diz Didi.

- O investimento da diretoria e a aposta do presidente é o acesso. Eles confiam muito em nosso grupo e o nosso grupo também tem demonstrado isso, que temos condições de brigar pelo acesso. É um grupo bom, de bons jogadores e um nível técnico muito bom. Engatamos uma sequência boa de vitórias e vamos continuar trabalhando firme para manter essa qualidade e lutar até o final pelo acesso ­- explica Roni.

O fanatismo dos torcedores na Turquia é conhecido por quem acompanha o futebol mundial. Os jogadores destacam que os aficionados pelo Adanaspor não fogem à regra.

- A torcida é muito apaixonada, muito louca. Quando chegamos umas três e meia da manhã, a torcida nos recebeu fazendo festa no aeroporto, uma recepção calorosa. Eles possuem um carinho enorme por nós brasileiros ­- conta Roni.

- A recepção foi muito boa. Aqui na Turquia, a torcida do Adanaspor é muito fanática. Assim como eles tem um carinho por mim e pelos brasileiros, eu também tenho por eles. Posso dizer que a torcida talvez seja melhor que no Brasil, eles gritam e cantam o tempo todo, nos incentivam até o final do jogo independentemente do placar ­ - completa Didi.

No último domingo, o Adanaspor teve a oportunidade de assumir a ponta da competição ao enfrentar o líder Elazigspor, mas ficou no empate por 1 a 1. O que não deixou de ser bom resultado, já que a partida aconteceu fora de casa e o time chegou a seis partidas de invencibilidade.

“Estamos fazendo uma boa campanha nesta temporada, o que não acontecia com o clube nas temporadas anteriores. Todos estão felizes com o que vem acontecendo. Às vezes a gente até vê um pouco de espanto de algumas pessoas, por conseguirmos resultados importantes e por estarmos brigando intensamente por uma classificação. Tem muita coisa pra acontecer ainda, mas vamos buscar esse objetivo até o final - afirma Foguinho. 

Os brasileiros da equipe laranja e branco têm em comum o mesmo objetivo, destacar-se para despertar o interesse de grandes equipes

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