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Como clubes médios da Premier League conseguem contratar grandes jogadores de outras ligas

Equipes fora do 'Big Six' conseguiram fazer boas negociações nas últimas janelas

Lucas Paquetá
imagem cameraPaquetá pode trocar o futebol francês pelo inglês (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Lance!
Londres (ING)
Dia 24/08/2022
17:21
Atualizado em 25/08/2022
06:45

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Lucas Paquetá é o novo alvo do West Ham, que já teria feito uma proposta no valor de 40 milhões de euros (cerca de R$ 203 milhões) pela contratação do meia, e rejeitada pelo francês Lyon. Mesmo os Hammers não sendo uma das equipes da primeira prateleira do futebol inglês, o clube tem o poder de mirar a contratação de grandes jogadores de outras ligas da Europa.

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Recentemente, temos os casos de Coutinho, que deixou o Barcelona para fechar com o Aston Villa por 20 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões), e de Bruno Guimarães, que saiu do Lyon para o Newcastle por 42 milhões de euros (cerca de R$ 213 milhões). O LANCE! explica como alguns dos times fora do ‘Big Six’ da Premier League conseguem fazer boas propostas para grandes jogadores.

A Premier League é considerada a melhor liga do mundo. O campeonato é bem organizado, com uma ótima estrutura e disputado por grandes clubes com bom poderio econômico, o que eleva o nível de competitividade. Assim, desperta o interesse dos jogadores em atuarem pelo futebol inglês.

Um dos principais fatores que contribui para a Premier League ser uma liga tão forte é a divisão das cotas dos direitos de transmissão. Os altos e equilibrados valores possibilitam os times fazerem grandes contratações, que tornam o campeonato mais justo e competitivo.

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As cotas de televisão são divididas da seguinte forma: 50% do lucro é destinado igualitariamente para todos os clubes, 25% é dividido de acordo com a posição final das equipes na temporada anterior, enquanto o restante é dividido de acordo com a audiência que cada time promove para as televisões.

Essa divisão é justa e contribui para o equilíbrio da competição. Por exemplo, na temporada passada, o campeão Manchester City ganhou cerca de 152 milhões de libras (R$ 915 milhões), enquanto o último colocado, o Sheffield, recebeu 97 milhões de libras (R$ 584 milhões). Assim, o campeão ficou com apenas 1,5 vezes mais do valor que o pior time da liga faturou.

Assim, devido ao fair play financeiro da Premier League, os clubes conseguem um alto poder econômico para fazer grandes contratações e elevar o nível das equipes de uma maneira equilibrada.

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