Neymar vai passar por cirurgia no próximo fim de semana para colocar um pino na fissura do quinto metatarso do pé direito. A decisão sobre qual procedimento para curar a lesão, contudo, criou atrito entre o PSG e a CBF. Segundo o jornal "As", as duas partes entraram em "guerra", e a entidade saiu como "vencedora" da batalha.
De acordo com o jornal espanhol, o PSG era contra a operação de Neymar, ao contrário do que pregou a CBF. O clube demorou a declarar oficialmente a qual tratamento o jogador seria submetido, o que foi feito somente na última quarta-feira. Em comunicado oficial, os franceses informaram que o camisa 10 vai passar por cirurgia no Brasil, com o médico da Seleção Rodrigo Lasmar e supervisão de Gérard Saillant, representante do Paris.
Lasmar esteve em Paris na quarta-feira, visitou e avaliou a situação de Neymar junto com o PSG. O presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, revelou logo após a vitória sobre o Olympique de Marselha por 3 a 0, pela Copa da França, decisão pela operação foi "conjunta".
O técnico Unai Emery havia dito que a "opção pela cirurgia foi difícil, uma vez que Neymar tinha 10% de jogar contra o Real Madrid", na próxima terça-feira.
No último domingo, Neymar torceu o tornozelo aos 31 minutos do segundo tempo na vitória por 3 a 0 sobre o próprio Olympique de Marselha, pelo Campeonato Francês. Na segunda-feira, o brasileiro passou por exames, que constataram uma fissura no quinto metatarso do pé direito. A previsão inicial era de oito semanas fora de ação.