Dibu Martínez, goleiro da Argentina, relembra momentos na Copa do Mundo: ‘Usei a pressão ao meu favor’
Arqueiro foi eleito o melhor goleiro do mundo de 2022 pela Fifa
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Emiliano Martínez, goleiro da Argentina, está em evidência no mundo do futebol. Campeão da Copa do Qatar e eleito melhor goleiro do mundo em 2022 pela Fifa, Martínez concedeu entrevista às redes sociais da seleção argentina e falou sobre alguns dos momentos que o marcaram no último Mundial.
- Depois de passar contra a Holanda nos pênaltis, nós passamos pela Croácia. E contra a França encaramos como se estivéssemos jogando em casa. Não nos importavam as pessoas ou a repercussão. Estávamos em uma final mundial. Eu estava chorando no vestiário, desatei a chorar antes de entrar em campo, disse aos meninos que estava orgulhoso independente do que acontecesse e que eu deixaria a minha vida naquele jogo. E todos tiveram o mesmo pensamento e foram defender cada companheiro - afirmou o goleiro.
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Dibu, como é conhecido pelos companheiros, manteve a meta intacta em três das sete oportunidades na Copa, além de defender dois pênaltis nas quartas de final contra a Holanda e um na final contra a França. O arqueiro de 30 anos também falou sobre a fama de pegador de penalidades máximas.
- No treinamento, meus companheiros podem cobrar 72 pênaltis contra mim e fazer os 72. Agora, se estamos jogando por dinheiro, tudo muda. É outra pressão. Imagine 80 mil pessoas em uma final de Copa do Mundo. As pessoas começam a gritar, o gol diminui... e essa pressão eu usei ao meu favor - disse o goleiro.
Ao ser perguntado sobre a relação com Messi, Martínez contou uma história sobre o craque do PSG, que foi premiado como melhor do mundo em 2022 na mesma cerimônia em que Dibu recebeu o prêmio de melhor goleiro.
- Nas quartas contra a Holanda, quando nos classificamos, eu desabei. Estava morto depois de muita tensão. Foram 20 segundos de tranquilidade no chão, até que alguém chegou falando "filho de mil, você nos trouxe de volta, você conseguiu de novo" para mim. Quando olhei o rosto, era Lionel Messi. Saímos chorando juntos. Tínhamos dito na Copa América que ele tinha que ganhar. Fiz isso pelo meu país e depois por ele. Ser campeão mundial não foi uma conquista individual. Eu queria o coletivo, pelo meu país. E então fazer por Leo foi o toque final, porque ele é o cara que mais merece - afirmou Martínez.
A Albiceleste agora volta a campo nesta terça-feira, às 20h30 (horário de Brasília), para enfrentar a seleção de Curaçao em Santiago del Estero, no noroeste argentino, em mais um momento de celebração pelo título da Copa.
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