No dia 23 de maio de 2015, o Valencia jogava a sua vida por uma vaga na Liga dos Campeões. A vitória por 3 a 2 sobre o Almería foi suficiente para garantir um lugar na fase premilinar do torneio europeu. Tudo deveria ter sido uma festa para “Os Ches”, mas Diego Alves sofreu uma séria lesão no joelho, que vem afastando-o dos campos desde então.
Agora, em fase final de recuperação, o goleiro revela ao LANCE! como está sendo o processo de reabilitação. Diego Alves fala ainda da concorrência por um lugar na Seleção Brasileira e sobre o segredo de defender muitos pênaltis.
- Já faz sete meses da cirurgia. É claro que é difícil ficar longe dos campos tanto tempo, coisa que era habitual praticamente em toda a minha vida. Mas temos que nos recuperar. A gente não pede para se machucar. Essas lesões são sempre arriscadas no futebol, pois é um esporte de muito contato, velocidade. Quando se lesiona assim, é preciso ter a cabeça no lugar para se recuperar bem e voltar melhor ainda - revelou o goleiro.
Para chegar ao estágio atual, sem dores ou restrições de movimentos, Diego Alves precisou passar por vários turnos diários de exercícios fisioterápicos e físicos desde o dia 29 de maio, quando deixou sala de cirurgia do hospital.
- Já estou treinando no campo. Fomos bem cautelosos na recuperação, pois não foi apenas uma lesão de ligamento cruzado. O lateral e o menisco também foram afetados. Está ocorrendo tudo bem - comentou o goleiro, destacando o prazo em que deve retornar aos campos pelo Valencia:
- Depende de como estará o joelho, mas acredito que janeiro ou fevereiro, que foi estipulado pelo médico. Agora, preciso saber como vai evoluir o meu joelho. Até o momento, está perfeito. Estou sendo bem cauteloso, mas trabalhando bastante para poder voltar bem.
Diego Alves segue sendo um dos principais jogadores do elenco do Valencia. Tanto que a diretoria depositou confiança na recuperação do jogador. Tanto que nenhum goleiro foi contratado para o seu lugar.
- Sempre deixei bem claro que a minha lesão não era normal, que demoraria um longo tempo para eu me recuperar. Havia dito para o antigo presidente que o Valencia deveria pensar nele. Se achasse melhor contratar alguém para o meu lugar, que pensasse o melhor para o time. Mas me deram essa confiança, passaram esse otimismo para superar, para voltar bem. Isso me deixou feliz e ainda mais motivado para retornar ainda melhor do que estava antes.