Entenda a dificuldade do Barcelona em entrar em acordo com o Al-Sadd pela contratação de Xavi
Al-Sadd, clube do Qatar, anunciou na manhã desta sexta-feira que havia acordado com a entidade culé o pagamento da cláusula de rescisão contratual do treinador catalão
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Barcelona e Xavi entraram em um acordo para o pagamento da cláusula de rescisão contratual de cinco milhões de euros (R$ 32 milhões) para o Al-Sadd, segundo a imprensa da Catalunha. No entanto, a negociação, que está próxima de ser anunciada com um desfecho feliz para ambas as partes, esbarrou na questão do Fair Play Financeiro, como informou o "Sport".
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Na manhã desta sexta-feira, o Al-Sadd, clube do Qatar que é dirigido por Xavi - que tem contrato até 2023, anunciou um acordo com os culés pelo pagamento da multa do treinador. No entanto, diversas fontes ligadas ao clube negaram o acerto e a negociação ficou suspensa por um período, enquanto rolavam reuniões em Doha..
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FAIR PLAY FINANCEIRO
Desde o início da pandemia, o Barcelona tem enfrentado uma grave crise econômica que se reflete, entre outros aspectos, na montagem do elenco. Em 2020, ainda sob a gestão de Josep Maria Bartomeu, a entidade pediu aos jogadores que fizessem um esforço e acordaram uma redução salarial devido as menores entradas de receitas.
A questão salarial e do Fair Play Financeiro na Espanha, uma vez que a La Liga impõe um teto de gastos de acordo com o que cada clube arrecadou nos últimos 12 meses, impediu, por exemplo, a renovação contratual de Lionel Messi, que deixou o Campeonato Espanhol e assinou com o PSG.
EFEITOS DA CRISE
Pouco antes do início da temporada, o zagueiro Piqué aceitou receber um novo corte salarial do clube catalão para que Memphis Depay, Eric García e Rey Manaj pudessem estar inscritos e aptos a disputar a La Liga sem que esse limite salarial fosse ultrapassado.
No último mês de outubro, o CEO do Barcelona, Ferran Reverter, criticou a direção de Bartomeu. Segundo o dirigente, a gestão anterior contratava diversos atletas e não sabia se teria condição de arcar com os custos posteriormente, como aconteceu no caso de Antoine Griezmann.
A própria demissão de Ronald Koeman no último dia 27 de outubro demorou para acontecer. Joan Laporta buscou segurar ao máximo o comandante holandês para não se ver obrigado a pagar a multa de rescisão contratual do ex-técnico. No entanto, os resultados se tornaram insustentáveis e o Barça deverá arcar com 12 milhões de euros (R$ 77 milhões).
Neste sábado, o Barcelona entra em campo diante do Celta de Vigo pelo Campeonato Espanhol e Sergi Barjuan comandará a equipe principal. Enquanto isso, os torcedores culés aguardam o anúncio da contratação de Xavi, que pode estrear no clássico da Catalunha contra o Espanyol no próximo dia 20 de novembro.
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