‘Estava confiante que ganharíamos’, confessa Diego Carlos sobre final da Liga Europa
Em entrevista coletiva, zagueiro brasileiro contou sobre as <br>possibilidades do futuro, Seleção Brasileira e a boa fase no Sevilla
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Em entrevista coletiva, o zagueiro Diego Carlos falou sobre a final da Liga Europa, em que passou de vilão a herói ao cometer um pênalti e depois marcar o gol do título do Sevilla contra a Inter de Milão na vitória por 3 a 2. O brasileiro comentou sobre a emoção de marcar de bicicleta na decisão e a vontade de deixar seu nome eternizado no jogo.
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- Eu queria deixar a minha marca. Deixar o meu nome na final. Principalmente depois do pênalti. Nós conseguimos virar, mas eu queria ganhar, estava confiante que ganharíamos. Quando vou para a área, vou com determinação e dou a bicicleta. Ela desvia no Lukaku, mas vejo o mérito como meu. Ali ficamos bem seguros e conseguimos conquistar o troféu - disse.
- O primeiro pênalti eu acredito que foi necessário, ele sairia cara a cara com o goleiro. O segundo, o jogador já havia finalizado a bola, o goleiro já havia defendido, só depois que o árbitro apita o pênalti. Acredito que pela vantagem, não precisaria ser dado o pênalti. Mas meu psicológico continuou bem tranquilo, eu não fiz para prejudicar o adversário ou a equipe, fiz tentando defender a equipe. Na final, foi um pênalti que me deixou triste porque eu poderia ter feito melhor - completou.
Como atua na Espanha, o zagueiro acabou comentando sobre o assunto que domina o país e o mundo: a possível saída de Messi do Barcelona. O brasileiro diz que o craque argentino vai fazer falta se deixar o clube, mas que o Barça ainda vai seguir forte sem ele.
- Não sei se o Messi vai sair ou ficar, mas tirando o Messi, o Barcelona tem um elenco fantástico. A maioria dos jogadores são de seleção. Lógico que ele faz a diferença, é o melhor jogador do mundo, mas ao redor dele tem jogadores com muita qualidade.
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Interesse dos outros clubes
- Muito feliz pela temporada que fiz, muito contente. Estreei, mantive a posição, conquistamos títulos. Fechamos com chave de ouro. Está tudo bem encaminhado, existem muitas especulações. Meu foco é no Sevilla. Meus empresários não me falam nada que é especulação, só me disseram que está tudo bem encaminhado. Agradeço ao Sevilla por tudo que fez por mim.
Chance na Seleção
- Em nenhum momento me senti longe ou perto da Seleção porque nunca fui convocado, nem na base. Meu foco é no clube, cumprir com o meu objetivo. A Seleção vem do fruto do clube que estamos. Ao me destacar, tenho certeza que as portas vão se abrir. O meu foco é no Sevilla, tenho tempo de contrato. A partir do momento que eu for convocado, aí o foco muda para a Seleção Brasileira.
Emoção após a conquista
- Foi um momento mágico, incrível. Desde quando levantei estava me preparando para o jogo. Acabamos brincando porque falei que se já estávamos ganhando com os pênaltis feitos por mim, imagina sem eles. No jogo, quero tirar a bola do atacante. Sabíamos da qualidade da Inter. Acabei fazendo o pênalti, empatamos a partida. No vestiário conversamos para manter o foco e que estávamos bem na partida. Continuamos em busca do que estamos acostumados e consigo fazer o gol da vitória. Fiquei muito emocionado mesmo porque eu não queria sair do jogo. Queria continuar ajudando meus companheiros até o último minuto, mas eu entendi que ele não poderia segurar mais a troca porque eu poderia ter uma lesão mais grave.
O que almeja para o futuro
- Fico muito feliz. Foi uma temporada fantástica. Fico muito contente por tudo que aconteceu, mostrei o que sei fazer de melhor. Meu empenho com o clube foi mais de 100%, eu queria mostrar resultado e conseguimos. Esse título só me deu mais vontade de conquistar ainda mais. Conseguimos derrotar times que disputam a Champions League, então fico muito feliz.
Características
- Eu tenho muita determinação e força de vontade. Sempre tento melhorar. Todos os jogadores falham e, quando falho, eu tento aprender. Estou sempre preparado para melhorar. É difícil porque nos últimos três jogos da Liga Europa eu nunca havia jogado contra e ali vi que tinha que melhorar.
Três atacantes mais difíceis que já marcou
- O Jonas, do Benfica, marcava muitos gols. Ele é um atacante que nenhum defensor esperava que ele faria os gols que ele faz. Era muito complicado para a defesa, ele tirava qualquer coisa da cartola. Fazia muita coisa diferente. Na França, foi o Cavani. É um atacante extraordinário, tem velocidade, disposição, finalização, cabeceio... Na Liga Espanhola, achei muito complicado marcar o Suárez. Se posiciona muito bem, é um jogador que faz magia.
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