Escrito por Lance!
O Guanghzou Evergrande entra em campo na madrugada deste domingo (5h) para encarar o América do México, nas quartas de final do Mundial de Clubes. E Luis Felipe Scolari, técnico do time chinês, estará pela terceira vez na competição, além de disputar em três oportunidades a Copa do Mundo.
Felipão acredita que os chineses têm condição de eliminar os mexicanos e ficar entre os três melhores do Mundial.
- Guangzhou precisa terminar melhor do que na última participação. Este é nosso objetivo. Nós vamos dar tudo nesta competição, começando pelo nosso primeiro compromisso contra os adversários mexicanos.
A primeira vez que Felipão participou do torneio foi pelo Grêmio em 1995. Na ocasião, ele venceu a Libertadores em cima do Atlético Nacional, da Colômbia. Mas no Mundial, o Tricolor caiu diante do Ajax nos pênaltis. Vale lembrar que time holandês tinha nomes como Van der Sar, os irmãos De Boer, Litmanen, Davids, Kanu, Overmars e Kluivert.
Na segunda oportunidade, nova derrota de Felipão. Em 1999, o treinador, que havia levado Palmeiras a sua primeira conquista da Libertadores, perdeu para o Manchester United, gol de Roy Keane.
Agora, com o Guanghzou, ele não terá a pressão de conquistar o Mundial, uma vez que Barcelona e River Plate são os grandes favoritos para chegar à final. O time espanhol, por sua vez, pode ser o adversário de Felipão nas semifinais, caso passe pelo América do México.
- Eu sei bem que será difícil, mas depois de ter vencido a Super Liga Chinesa e Liga dos Campeões Asiáticas, nós podemos sonhar. Eu sei que nós temos condições de passar pelo primeiro desafio neste Mundial de Clubes.
Felipão tem uma legião estrangeira em seu time. Jogadores como Paulinho, Elkeson, Robinho e Ricardo Goulart fazem parte do elenco. Mas o treinador elogiou também os atletas chineses.
- Nossos jogadores chineses são bons e a maioria deles teria condições de jogar nas principais ligas da Europa. Só para nomear alguns, Feng Xiaoting, Zeng Cheng, Gao Lin e é claro, nosso capitão Zheng Zhi. Nosso time é mais do que capaz de conquistar um bom resultado no Japão e eles precisam acreditar neles mesmos - concluiu.