Legião brazuca! Time chinês chega ao Mundial cheio de brasileiros
Com Ricardo Goulart, Robinho, Elkeson, Paulinho, Alan e Luiz Felipe Scolari, Guangzhou Evergrande pega o América-MEX com o Barcelona no horizonte
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O Mundial de Clubes pode não ter nenhum time do Brasil, mas nem por isso o país estará ausente do torneio. Não apenas por Neymar, Daniel Alves e os outros do Barcelona, mas também no Guangzhou Evergrande, que joga no domingo às 5h (de Brasília) as quartas de final contra o América-MEX. São seis representantes brazucas. E de peso.
Além do técnico Luiz Felipe Scolari, que vai para o seu terceiro Mundial, o time conta com Paulinho, Elkeson, Robinho e Alan. Este último é o único mais desconhecido. E para Goulart, ex-Cruzeiro, a união canarinha é fundamental para o sucesso.
– Outros clubes chineses têm brasileiros também. Dá uma mistura boa. Você está do outro lado do mundo, precisa de alguém para falar a sua língua. Na hora do pagode, eu fico só na palma da mão (risos). O dia a dia é complicado. Mas esse ano passou muito rápido – disse Ricardo Goulart ao LANCE!
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O grande sonho é passar pelos mexicanos. Então, o adversário da semifinal será o Barcelona. Mas Goulart lembra que é necessário pensar um passo de cada vez.
– O América-MEX uma grande equipe e com muita tradição. Sempre acompanhamos o América na Libertadores. É jogo para entrar concentrado. Quem largar na frente terá uma grande vantagem - lembrou Goulart:
- Para enfrentarmos o Barça precisamos vencer o América. Todo jogador sonha com este jogo. É uma possibilidade concreta. Temos que jogar em alto nível, conter a ansiedade e pensar nas quartas de final do Mundial.
Ricardo Goulart named AFC Foreign Player of the Year 2015! @GZEvergrandeFC #AFCAwards2015
— The-AFC.com (@theafcdotcom) November 29, 2015
Ricardo Goulart, que foi artilheiro da Liga dos Campeões da Ásia com oito gols, e ainda eleito o melhor jogador do torneio, rejeitou completamente a ideia de que os jogadores se isolam quando vão para a China. O ex-jogador de Cruzeiro, Goiás e Internacional lembra que pesquisou bastante antes de embarcar para o oriente.
- Não é o que dizem por aí. Não existe sumiço, nem campeonato fraco. Aqui tem cobrança e visibilidade. Estamos no mercado. Grandes jogadores e treinadores vieram para vá e continuarão chegando. Luis Fabiano, Conca, Luxemburgo, Mano Menezes... Eles não ficaram esquecidos. E farão o país amadurecer o esporte. A China é uma grande experiência. Os chineses confiam nos brasileiros e estão aprendendo também da nossa alegria - explicou:
- Pensei em todas as hipóteses, nos fatores técnicos e extracampo. Recolhi algumas informações com o Paulão e percebi que o time era bom e a estrutura excelente. Logo no primeiro jogo, fiz um gol. Foi o fator para me motivar a demonstrar o meu trabalho aos chineses. Ganhei a confiança logo no início.
Goulart falou ainda sobre o seu treinador, Luiz Felipe Scolari. O técnico vai para o seu terceiro Mundial de Clubes, e tem uma grande chance de dar a volta por cima após a Copa do Mundo do ano passado e uma passagem que deixou a desejar pelo Grêmio.
- O futebol dá muitas voltas. Ele quer inverter uma situação contra e tem a oportunidade de dar a volta por cima. Claro que não será de um dia para o outro. Precisamos ajudá-lo. É uma grande pessoa - lembrou.
Do outro lado, o respeito é grande. O técnico do América-MEX, muito cobrado nas últimas semanas, elogiou o Guangzhou Evergrande e o seu treinador.
– São perigosos, bem dirigidos por Scolari e gostam de pressionar. Estamos muito concentrados para o que vai acontecer na partida de domingo. Precisamos ver o América-MEX sendo agressivo durante os 90 minutos – disse o técnico Ignacio Ambriz.
Na outra partida, às 8h30, o Mazembe pega o Sanfrecce Hiroshima.
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