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Fifa é acusada de desrespeito aos direitos humanos por Copa do Mundo na Arábia Saudita

País do Oriente Médio é o grande favorito a sediar a competição em 2034

Taça da Copa do Mundo
Taça da Copa do Mundo (Foto: Franck Fife/AFP)

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A Fifa voltou a ser acusada de não se preocupar com os riscos aos direitos humanos na Arábia Saudita, provável sede da Copa do Mundo de 2034. Segundo o jornal inglês "The Guardian", a entidade ignorou tentativas da Organização Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (Building and Wood Workers' International - BWI) de debater a exploração de trabalhadores estrangeiros no país.

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Em junho deste ano, a BWI apresentou uma queixa à Organização Internacional do Trabalho que alegava “uma epidemia de abusos” contra trabalhadores nas nação do Oriente Médio. Entre os exemplos citados, está o caso de milhares de trabalhadores filipinos que esperam reparação financeira do Estado saudita após terem tido seus salários negados por seus empregadores. Ao total, o documento cita abusos contra 21 mil migrantes.

Agora, a BWI afirma que foram negados diversos pedidos subsequentes à Fifa “para se engajar em diálogo sobre esses abusos e estabelecer condições rigorosas para hospedagem”. Secretário-geral da organização, Ambet Yuson acusou a entidade do futebol de conduzir um processo de licitação "sem nenhuma avaliação robusta". Ele fez parte do conselho consultivo de direitos humanos da Fifa até sua dissolução em 2020.

- Recompensar a Arábia Saudita com a Copa do Mundo da Fifa de 2034 sem nenhuma avaliação robusta e nenhum mecanismo em vigor para evitar novos abusos é endossar a exploração e a injustiça em um cenário global - disse Yuson.

- Embora nenhuma avaliação confiável dos planos de direitos humanos dos sauditas possa ser feita sem a contribuição de organizações independentes no local, a Fifa deve imediatamente assumir a responsabilidade e usar sua influência para garantir justiça para os milhares de trabalhadores que tiveram seus direitos mais básicos negados por mais de uma década. A hora de agir é agora, antes que qualquer decisão seja finalizada e a injustiça se torne uma mancha permanente no mundo do esporte - completou.

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Primeira acusação à Fifa

A acusação da BWI ocorre menos de duas semanas após um grupo de advogados afirmar que a Fifa falhou em se envolver em uma submissão legal referente aos direitos humanos na Arábia Saudita. O grupo, que inclui um ex-presidente do comitê de governança independente da entidade, disse que a resposta "não foi boa o suficiente" e argumentou que a Fifa estava "lidando com o diabo" ao levar o torneio para o páis do Oriente Médio.

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Gianni Infantino, presidente da Fifa, acusada de desrespeito aos direitos humanos por Copa do Mundo na Arábia Saudita (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)<br>

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