Fifa nega doping de jogadores russos na Copa do Mundo de 2014
Entidade enviou as amostras para a Agência Mundial Antidoping para novos testes
O esporte russo sofreu mais um duro golpe neste domingo. Depois de casos de doping no atletismo e em outras modalidades, que afetaram a participação do país na Olimpíada de 2016, agora foi a vez do futebol. Segundo o jornal "Daily Mail", todos os 23 jogadores da seleção da Rússia que foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2014 estão sendo investigados pela Fifa. Seis deles estiveram no grupo que caiu na Copa das Confederações após perder para o México por 2 a 1, no último sábado: o goleiro Akinfeev, os laterais Samedov e Kombarov, os meias Glushakov e Zhirkov e o atacante Kanunnikov.
No entanto, a agência de notícias russa "Tass" afirmou que a entidade máxima do futebol já reanalisou os testes com os jogadores russos e confirmou que não há indício de doping.
- Todos os jogadores participantes da Copa do Mundo de 2014 foram testados e tiveram resultado negativo para doping. A Fifa enviou as amostras para análise da Wada (Agência Mundial Antidoping) - informou a assessoria de imprensa da Fifa, ao "Tass".
A entidade confirmou apenas que, baseado no relatório McLaren, que descobriu o escândalo de doping na Rússia, diverso atletas do país - incluindo futebolistas - estão na lista dos investigados. Apesar disso, a Fifa não se refere a nenhum nome.
O "Daily Mail" teve acesso a e-mail enviados ao ex-chefe do controle anti-doping da Rússia, que abordavam a ordem do governo de esconder possíveis irregularidades, inclusive com a forma de como se manipular as amostras.
Um escândalo de doping no futebol seria catastrófico para a Rússia, que vai sediar em 2018 a próxima Copa do Mundo. A seleção não vem bem, tendo sido eliminada precocemente na Eurocopa de 2016 e na ainda na fase de grupos da Copa das Confederações, com derrotas para Portugal e México e apenas uma vitória sobre a Nova Zelândia.
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