Fifa planeja mudanças em regras de transferências após caso Diarra
Entidade organizará reunião para desenvolver próximos passos no quadro regulatório
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A Fifa comunicou, nesta segunda-feira (14), que realizará mudanças nas regras de transferências entre clubes, motivada após o caso de Lassana Diarra. O ex-jogador, que processou a entidade baseado nas leis da União Europeia, evitou uma multa de mais de 10 milhões de euros, em derrota reconhecida pela federação.
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- A deliberação no caso de Lass Diarra obriga à revisão de vários elementos do documento, a fim de alinhar o Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores com as leis europeias. Entendemos esta situação como a oportunidade de continuarmos a modernizar os regulamentos - informou o órgão.
A Fifa, portanto, abrirá um diálogo global com as principais partes interessadas, em data ainda não definida. A intenção é trabalhar com todos os envolvidos para desenvolver e modernizar o quadro regulatório do mercado da bola.
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O ex-meia chegou ao Lokomovic Moscou em 2013, assinando um contrato de quatro anos. Porém, ao final da primeira temporada, discordou de um ajuste salarial e quebrou o vínculo. Os russos acionaram a Fifa, que tomou duas medidas: se recusou a aceitar a transferência do central para o Charleroi-BEL e ordenou um pagamento de 10,5 milhões de euros por parte do atleta em 2015.
As atuais regras dizem que um jogador que rescinde contrato com um clube antes do fim sem existir justa causa deve pagar uma indenização a este clube. Caso assine com uma nova equipe, ambos se responsabilizarão pela multa solidariamente, conforme disposto no artigo 17º do estatuto da federação de futebol.
Lassana levou o caso à Justiça, que finalmente deu um ponto final à situação. O TJ da União Europeia já declarou que as disposições impostas pela entidade eram ilegais, já que impediam a livre circulação de jogadores, e existe a possibilidade de outros jogadores que sofreram com o regulamento buscarem indenizações.
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