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Fifa vai discutir situação de trabalhadores imigrantes no Qatar com a Anistia Internacional

Encontro entre as partes será realizado nesta segunda-feira e terá o foco nas condições de trabalho dos imigrantes que foram ao Qatar para os preparativos da Copa<br>

Estádio Lusail, palco da final da Copa do Mundo de 2022
imagem cameraObras do estádio que vai receber a final da Copa do Mundo no Qatar (Foto: Divulgação/Qatar2022)
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Zurique (SUI)
Dia 14/03/2022
12:47
Atualizado em 14/03/2022
13:20

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A Fifa e a Anistia Internacional vão se reunir em Zurique, na sede da entidade, nesta segunda-feira, para discutir a situação de imigrantes que foram ao Qatar para trabalhar nos preparativos para a Copa do Mundo.

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Nos últimos anos, a Anistia Internacional já vinha fazendo alguns comunicados a respeito das condições precárias dos trabalhadores imigrantes nas obras no Qatar. De acordo com um relatório divulgado em novembro do ano passado, a ONG mostra que não houve progresso no mercado de trabalho no Qatar em 2021. Além disso, práticas abusivas ressurgiram, o que deixou a situação dos operários ainda mais difícil.

No encontro desta segunda-feira, a Anistia Internacional deve entregar uma nova petição à Fifa, que concordou que vai conversar para ajustar os pontos a serem melhorados.

Em fevereiro do ano passado, o jornal ‘The Guardian’ divulgou que no mínimo 6,5 mil trabalhadores imigrantes morreram no Qatar desde novembro de 2010, quando o país passou a ser a sede da Copa de 2022. O comitê organizador desmentiu a reportagem dizendo que foram 37 mortes, sendo 34 classificadas como ‘não trabalhistas’.

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Em nota, o chefe de Responsabilidade Social e Educação da Fifa, Joyce Cook, comunicou que está sempre disponível para conversar sobre as melhorias das condições trabalhistas dos responsáveis pelos preparativos da Copa do Mundo.

- Nós recebemos muito bem o engajamento da Anistia Internacional e estamos sempre abertos para discussões construtivas e transparentes, além de levar qualquer preocupação aos nossos parceiros. Continuamos totalmente comprometidos em garantir a proteção dos trabalhadores envolvidos com a entrega da Copa do Mundo - disse.

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