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Fogo no parquinho! Congresso da Fifa tem polêmica entre dirigente da Noruega e Infantino

Lise Klaveness questionou morte de trabalhadores no Qatar e direito das mulheres e da comunidade LGBTQIA+; presidente da Fifa respondeu

Gianni Infantino - Presidente da Fifa
imagem cameraInfantino foi questionado durante Congresso da Fifa (Foto: Divulgação / Fifa)
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Lance!
Doha (QAT)
Dia 31/03/2022
10:14

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No Congresso da Fifa, Lise Klaveness, presidente da Associação de Futebol da Noruega, fez diversos questionamentos quanto a escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo. Em seu discurso, ela abordou a morte de trabalhadores nas obras do Mundial e comentou sobre a questão dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+ no país.

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- Em 2010, o Mundial foi premiado (ao Qatar) pela Fifa de forma inaceitável. Direitos humanos, igualdade, democracia, os principais interesses do futebol não estavam no time titular após muitos anos. Esses direitos básicos foram deixados na reserva. A Fifa abordou essas questões posteriormente, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

A dirigente foi rebatida por Infantino, presidente da Fifa, José Mejia, representante da Federação Hondurenha de Futebol, e por Hassan Al Thawadi, representante do Mundial do Qatar. O comandante do máximo organismo de futebol disse que mudanças tem sido observadas no país árabe.

- O tema dos direitos humanos foi suscitado imediatamente após a concessão da Copa ao Qatar. Em uma das minhas primeiras viagens que fiz para Doha, após ser eleito presidente, foi para falar com o primeiro-ministro, oficiais do governo, e abordar a temática dos direitos dos trabalhadores. Acredito, pessoalmente, que a única forma para alcançarmos mudanças duradouras é através do diálogo. Devemos condenar a violência e buscar parcerias. Existe mais trabalho a ser feito, mas muito foi alcançado e devemos reconhecer
.
Em 2021, o "Guardian" publicou uma reportagem afirmando que mais de 6500 trabalhadores imigrantes teriam morridos durante as obras dos estádios para a Copa do Mundo. No entanto, o Qatar nega essa informação e confirma apenas três óbitos nesse processo.

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