Gareca vê Brasil forte sem Neymar e exalta postura da seleção peruana
Treinador lamentou a quantidade de chances perdidas diante da Bolívia e admitiu que a partida contra a Seleção Brasileira será complicada
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Depois de um empate na estreia, a seleção peruana, enfim, conquistou uma vitória na Copa América. Nesta terça-feira, o time de Ricardo Gareca bateu a Bolívia por 3 a 1 no Maracanã. A animação, porém, não durará por muito tempo. Agora, o Peru começa a preparação para encarar o Brasil. O duelo será no próximo sábado, às 16h, na Arena Corinthians.
- Agora vamos planejar para a partida contra o Brasil. Temos mais um dia de recuperação. Teremos que ver o jogo deles contra a Venezuela. É difícil dizer agora como vamos programar a equipe. O Brasil com o Tite tem grande volume de jogo, conhecemos bem os brasileiros. O Neymar é um dos melhores do mundo, faz a diferença, mas acho que o Brasil tem como superar essa ausência. Não substituir, pois ele é um dos melhores do mundo - afirmou Gareca em entrevista coletiva.
Gareca analisou as qualidades apresentadas pelos peruanos e lamentou a quantidade de chances perdidas. O ataque do Peru dominou principalmente o segundo tempo, mas não conseguiu reverter a pressão em um número mais expressivo de gols.
- Começamos perdendo, mas fiquei satisfeito. No primeiro tempo nos faltou profundidade. O Cueva mantém as linhas separadas e tivemos que adiantar as linhas da defesa. Também tivemos que melhorar a criação. No primeiro tempo estávamos ansiosos nos toques. Com mais controle da bola, conseguimos melhorar no segundo tempo. São jogadores muito bons, mas a precisão é algo difícil. É melhor jogar com mais toques de bola. É importante controlar a ansiedade. Perdemos algumas chances, mas tentar é importante. Temos ótimos finalizadores - disse.
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Gramado
Em nenhum momento eles reclamaram sobre o gramado. Não vi nada disso. O Maracanã estava melhor. Nenhum jogador fez observação, acho que estava em boas condições.
Mudança de postura
Não havia medo, eles foram se adaptando pouco a pouco. As vezes leva um tempo para se adaptar. Tivemos essa dificuldade no primeiro tempo. Tentamos, mas a Bolívia estava muito bem fechada. Eles tinham mais vontade de buscar gols do que contra o Brasil, foi difícil. O que dissemos no intervalo foi para manter a calma, estávamos ansiosos. O que eu pedi foi mais precisão, jogar com dois toques e se alinhar com os adversários. São jogadores seguros, com personalidade. Tivemos a tranquilidade de virar o resultado.
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