Villegas destaca atitude da Bolívia e lamenta queda no segundo tempo
Treinador voltou a falar sobre a equipe em construção e analisou a derrota por 3 a 1 para o Peru, no Maracanã, nesta terça-feira
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Depois de apenas se defender contra o Brasil, a Bolívia tentou mudar de postura para conquistar os primeiros pontos contra o Peru, no Maracanã. Apesar de um primeiro tempo mais sólido, inclusive com o gol de Marcelo Moreno que abriu a contagem, a equipe viu os adversários dominarem as ações após o intervalo. Após a partida, o técnico Eduardo Villegas analisou o resultado ruim.
- Gostei que houve uma boa conexão entre Diego Bejarano e Saveeda. Gostaria que isso acontecesse para melhorar as transições. Isso gerou possibilidades de gols. Destaco a atitude e da valentia de saber superar as adversidades e as críticas. Apareceu o orgulho desses jogadores. Podemos entrar na análise para tentar descobrir onde estão as faltas de atenção e os aspectos relacionados com a queda que todos viram. Um gol contra nós nos afeta. Percebemos isso no jogo anterior. Isso traz um preço alto ao time. Teremos que ir para frente no próximo jogo, com algumas coisas que já vimos neste jogo - avaliou.
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Villegas também falou sobre os erros cometidos pelo time que custaram a derrota na segunda rodada da fase de grupos da Copa América. A Bolívia volta a jogar no próximo sábado, contra a Venezuela.
- Como estamos falando de uma seleção em construção, teremos que avaliar erros, falta de atenção e a inexperiência em situações decisivas. A tranquilidade vem através do rendimento do primeiro tempo, que não foi consolidado no segundo. Mais do que psicológico. A atenção e a concentração exigidas são importantes nesses minutos mais difíceis. Não podemos abrir espaços para jogadores como o Guerrero. É algo que pode ser corrigido. Vamos mostrar para eles para que seja um aprendizado. O gol de cabeça é algo repetido, precisamos de uma correção - disse.
Veja outras declarações:
Erros
Existe um desgaste natural. A competição em alto nível tem esse tipo de componentes, uma dinâmica mais acelerada. Isso nos afeta. A Copa América dá uma possibilidade de classificação por combinação de resultados, mas nossa vaga depende de muitas coisas, vamos lutar por isso. Nossos jogadores entenderam que tem que perder o medo para se desenvolver melhor e serem mais competitivos. Tenho possibilidades de mudanças. Erramos muitos passes.
Por que equipe em construção?
Me refiro, por exemplo, à zaga. Durante 10 anos haviam outros jogadores no setor e agora estamos introduzindo alguns mais novos. Esse é o processo, algo gradual de transformação. Não podemos zerar completamente, tirar todos. Esses jogadores merecem jogar, precisamos de experiência para fortalecer. Nem tudo depende da equipe técnica, também depende deles.
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