Gareca esbanja confiança: ‘É o melhor momento para enfrentar o Brasil’
Técnico da seleção peruana projetou a final da Copa América, a ser realizada neste domingo, respondeu sobre a ausência de Neymar e admitiu que não tem dormido
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A goleada de 5 a 0 pela fase de grupos não é o suficiente para abalar a confiança do Peru. Muito menos a de Ricardo Gareca, técnico do rival da Seleção Brasileira na final da Copa América, neste domingo, no Maracanã. O treinador concedeu entrevista coletiva neste sábado, no mesmo palco da decisão, e esbanjou otimismo ao projetar o confronto.
A resposta a respeito do fortalecimento do Peru surgiu depois de uma pergunta sobre Neymar - se o astro, cortado antes do torneio, faria falta a Tite.
- O Brasil está além da presença do Neymar, que é importante, sem dúvida. Mas é um tema que nem consideramos mais, pois o Brasil tem quilometragem, não tomou gol ainda e se mostrou muito sólido contra a Argentina, que fez tudo direito. A derrota não foi justa, mas mostrou que o Brasil vive um grande momento.
- É uma oportunidade ideal para enfrentá-los, pois estamos vindo de duas classificações muito contundentes, contra Uruguai e Chile. Não sei como isto vai se refletir em campo, mas esse é um momento oportuno pois estamos fortalecidos - completou o comandante argentino.
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Terceira missão do dia. Coletiva do Peru. Gareca e Flores falarão com a imprensa #lanceCOPAAMERICA pic.twitter.com/QB0c0IHD4n
— Lazlo Dalfovo (@lazlodalfovo) 6 de julho de 2019
Gareca admitiu que a decisão pela seleção peruana será especial em sua carreira no futebol. Além disso, sublinhou que não tem dormido nos últimos dias e que o foco de seus comandados pode ser determinante.
- Bom, faz tempo que eu não durmo, trabalhando, trabalhando e encarando tudo o que vem pela frente. Não sei se a palavra preocupação se encaixa melhor, há um sentimento geral em relação a isso, mas o mais importante é que possamos transmitir todos os aspectos mais importantes do Brasil e conhecer e aproveitar pontos a serem favoráveis para nós. Estamos focados em todos os sentidos para o duelo - disse, emendando:
- Nos conhecemos, e isso, para encarar esse tipo de jogo, considero fundamental. E tem o aspecto emocional, que é o que menos me preocupa. Os meus jogadores são fortes, estão acostumados, embora não tenhamos jogado uma final, mas enfrentamos jogos em que tivemos que estar no limite, como nas Eliminatórias do último Mundial. Isso pesa a nosso favor também.
O técnico não quis confirmar o time que entra em campo a partir das 17h (de Brasília) para tentará fazer história contra o Brasil. Mas a escalação deve ser a mesma da vitória por 3 a 0 sobre o Chile. Ou seja: Gallese; Advíncula, Zambrano, Abram e Trauco; Tapia, Yotún e Cueva; Carrillo, Flores e Guerrero.
- Quanto mais podermos ter a posse de bola, melhor. Tentaremos fazer o nosso jogo, que nos calha. Vamos atacar o Brasil, isso é importante, a busca pela vitória. Às vezes, você inicia de um jeito, mas tem que terminar de outro. As finais são complicadas para todos. Todos estão tensos, mesmo os mais experientes. Não será nada fácil para nenhuma das seleções - finalizou.
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