Os últimos dias têm sido de tensão nos corredores de um dos maiores times do futebol da Inglaterra. O campão nacional e continental Chelsea vive clima de ‘guerra civil’ entre os proprietários, que disputam o poder na diretoria.
A situação tem dois principais protagonistas: o empresário norte-americano Todd Boehly e o sócio-gerente da companhia Clearlake Capital, Behdad Eghbali. De acordo com diversos veículos da imprensa na Inglaterra, os dois lados estariam levantando bilhões de libras para adquirir a parte do co-proprietário. A situação entre os acionistas está “insustentável”.
A grande razão da discordância é a visão de futuro das duas partes. Enquanto Boehly planeja uma administração de 20 a 30 anos, com base em projetos como a construção de um novo estádio, a Clearlake planeja uma administração em pouco mais de uma década.
A atuação dos Blues no mercado e a falta de competitividade em alto nível também são motivos para a falta de um denominador comum. Sob o comando de Boehly, o Chelsea já gastou mais de R$ 5 bilhões, além de ser protagonista em contratações com valor inflacionado, como foi o caso dos volantes Enzo Fernández e Moisés Caicedo.
A Clearlake Capital é dona de 61,5% das ações dos Blues, enquanto o norte americano, junto de outros dois parceiros de negócio, são donos dos outros 38,5%.