Guardiola se declara ao City e diz que não treinaria outro clube inglês
Em franca entrevista para a rádio 'BBC 5', o espanhol falou sobre assuntos pessoais, como sua família, o drama de David Silva, o atentado em Manchester e sua relação com Cruijff
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Em entrevista para a rádio 'BBC 5', Pep Guardiola falou sobre sua relação com o Manchester City e sobre assuntos mais pessoais. O badalado treinador falou sobre o drama vivido pelo meia David Silva, que teve o filho seriamente hospitalizado, relembrou a influência de Cruijff em sua vida e definiu o ex-jogador holandês como uma espécie de pai. Além disso, comentou sobre o atentado terrorista que aconteceu em Manchester, em 2017 e disse que, pelo carinho que recebe, não vai conseguir treinar outro clube na Inglaterra.
- Serei de Manchester durante todo o resto da minha vida. Serei um torcedor do City e vai ser impossível treinar outra equipe como os Citizens na Inglaterra, por todo carinho que recebo aqui. Quando as pessoas me perguntam: 'O que você quer?', eu respondo que quero ser querido - disse o treinador
A influência de Cruijff
- Me ajudou a entender e amar o jogo. Nos deu segredos, porque tinham coisas que só Cruyff podia enxergar. A maneira com que via o futebol era completamente diferente. Obsessivo, exigente, estressado. Era como um pai - comentou o espanhol
O drama de David Silva
- Mateo (filho de Silva) lutou por sua vida durante vários meses e nós dissemos que se tivesse que ir para a Espanha e que ficasse lá, não tinha problemas. Dissemos que estaríamos ali para o que precisasse. David é forte, creio que está mais maduro. Tenho a sensação de que ri mais agora, que fala mais. Foi incrível ver esse final feliz em uma situação tão difícil. Creio que Mateo será forte, por tudo que sobreviveu, assim como vai saber lidar com tudo que passar em sua vida - analisou Guardiola
O atentado terrorista em Manchester
- Quando aconteceu o ataque, eu estava em casa com meu filho e minha família e minhas filhas estavam lá. Minha mulher me ligou e a chamada caiu, só me disse que algo tinha acontecido e que estavam correndo. Tratamos de ligar de novo, mas o telefone não funcionou. Fomos ao estádio e depois de cinco ou seis minutos, ela ligou outra vez e me disse que estavam voltando para casa. Tivemos sorte, mas muitos outros sofreram - finalizou
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