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Guardiola fala sobre independência catalã, política e identidade

Em uma conferência na Universidade de Liverpool, o treinador comenta a influência do Barcelona na Catalunha, analisa o momento da região e relaciona futebol com política

Guardiola - Manchester City
imagem cameraGuardiola fala sobre políticos catalães exilados e fala sobre direito ao voto (Foto: Paul Ellis / AFP)
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Lance!
Liverpool (ING)
Dia 22/11/2018
11:11

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Futebol e política, em determinados momentos, cruzam o mesmo caminho. Um dos maiores treinadores da atualidade e da história, Pep Guardiola, em um conferência na Universidade de Liverpool, sobre os dois assuntos. Catalão, Guardiola falou sobre a situação da Catalunha e o processo de independência, sua relação identitária e a influência do Barcelona com a região.

- O Barcelona tem que ter um papel importante. É impossível entender o clube sem saber o que aconteceu no passado da Catalunha, mas entendo que as vezes, a diretoria e o presidente, tem que gerir a situação, os poderes... não é fácil. Porém, não se pode negar que o Barça é muito importante na identificação de nossa língua e cultura  - comenta o treinador do Manchester City

Futebol e política, por que não?
- Por que as figuras públicas não podem falar disso? Me refiro quando nós relacionamos o esporte com a política. Há anos, em Valencia, Guus Hidding, um dos maiores treinadores da história, parou uma partida porque viu bandeiras nazistas. Disse que se não as bandeiras com suásticas não fosse retiradas, a equipe não jogaria - analisa

Identidade catalã
- Sou catalão. Mas, o que isso significa? Talvez nada. Mas nasci e cresci ali, e o primeiro idioma que escutei e falei foi o catalão. E me encanta o idioma, assim como o espanhol, o alemão.. - disse

Exílio, independência e direito ao voto
- O que acontece na Catalunha não é algo fácil. O presidente do país está exilado. A segunda pessoa mais importante do Parlamento, Carme Forcadell, está presa. Já não é mais sobre a Catalunha ser independente ou não. É simplesmente sobre deixar o povo votar. Se fizermos uma comparação sobre o que aconteceu no Reino Unido, é muito semelhante - finalizou

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