Infantino, sobre final da Liberta: ‘4, 40, 400 ou 4.000 idiotas não podem parar o futebol’
Presidente da Fifa falou ainda sobre a possível interferência da confusão na candidatura da Argentina para sediar a Copa do Mundo de 2030
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Em entrevista ao jornal espanhol "Marca", o presidente da Fifa, Gianni Infantino, reforçou o seu desejo de ver a final da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate em Madri e argumentou esta situação é bem diferente de um eventual jogo do Campeonato Espanhol em Miami, como muitos têm pedido.
- São duas coisas completamente diferentes. A final da Libertadores é totalmente excepcional, única. A Conmebol analisou tudo e chegou à conclusão de que jogar em Madri era a única solução. Não podemos deixar que 4, 40, 400 ou 4.000 idiotas não podem parar o futebol. Você não pode comparar com a idéia de uma liga nacional de jogar fora por um assunto de negócios - comentou o dirigente.
Maior clássico da Argentina e talvez do continente, Boca e River "quebraram " a tradição dos jogos em dias de semana para que as datas não coincidissem com o G20 (encontro entre líderes mundiais em Buenos Aires e que já acabou) e para facilitar o transporte. Por conta de fortes chuvas, a primeira partida foi adiada de 10 para 11/11. Na segunda final, 24/11, torcedores do River apedrejaram o ônibus do Boca e feriram o capitão xeneize, Pérez. Inicialmente, a partida foi adiada para o último dia 24, mas a Conmebol adiou mais uma vez e colocou para o próximo domingo, na capital espanhola. Três dias depois, o Mundial de Clubes começa no Emirados Árabes Unidos.
Sobre essa final na Espanha, o River Plate informou que prefere não jogar lá, pois essa decisão "prejudica quem comprou ingressos e afeta a igualdade de condições". No jogo de ida, as equipes empataram em 2 a 2. Para Infantino, que havia desenvolvido o tema em entrevistas anteriores, o River Plate tem que disputar a partida. Ele comentou ainda sobre uma possível influência do caso na candidatura da Argentina par sediar a Copa do Mundo de 2030:
- Acho um pouco cedo para dizer que sim ou que não (se influencia). A decisão de 2030 será tomada em quatro ou cinco anos, tempo suficiente para mostrar que algo aconteceu, sim - finalizou Gianni Infantino.
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