Influência de Salah ajuda a diminuir crimes de ódio em Liverpool
Estudo chefiado pela Universidade de Stanford também comprova uma redução de mais de 50% de tweets islamofóbicos por parte da torcida dos Reds desde a chegada do egípcio
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O impacto de Mohamed Salah no Liverpool também pode ser visto fora dos gramados de Anfield. Um estudo chefiado pela Universidade de Stanford comprovou que o preconceito contra a comunidade muçulmana e os crimes de ódio diminuíram consideravelmente na cidade inglesa desde que o jogador foi contratado pelos Reds em 2017.
QUEDA NA ISLAMOFOBIA
De acordo com o estudo, os crimes de ódio na cidade de Liverpool diminuíram em 19%, enquanto os tweets dos torcedores dos Reds com teor anti-muçulmano tiveram uma queda de mais de 50%. Além da atuação dentro de campo, a figura simpática do atacante também é um dos motivos que contribuíram para os números.
SÍMBOLO
Desde que chegou no Liverpool, Salah se tornou uma das principais referências da equipe. Bateu recordes, virou artilheiro e conduziu o clube aos seus melhores resultados, que incluem o título da Liga dos Campeões desta temporada. Egípcio, o jogador não esconde suas origens e costuma comemorar seus gols fazendo o 'sujood', típico gesto muçulmano de encostar a cabeça no chão como forma de reverência à Deus.
INFLUÊNCIA
Os números comprovam uma melhora em relação também a xenofobia. A população do Reino Unido aprovou um referendo, em 2016, que explicita a vontade da saída da União Europeia, no movimento que ficou conhecido como Brexit, que ainda segue como um imbróglio no Parlamento Britânico. Um dos principais motivos seria o combate a imigração. Segundo o jornal inglês 'The Guardian', desde então, o número de casos relacionados a xenofobia cresceram na Inglaterra.
PODER AFRICANO
Na última edição da Premier League (uma das mais disputadas dos últimos tempos), três africanos dividiram a artilharia da competição. O gabonês Aubameyang (Arsenal) e o senegalês Mané (Liverpool) se juntaram a Salah como os principais goleadores. Os casos de racismo, porém, continuam em alta dentro e fora dos estádios ingleses.
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