É tudo ou nada! Em prejuízo, Itália recebe a Suécia por vaga na Copa
Na ida, a seleção italiana foi derrotada por 1 a 0, em Solna. Agora, cita tripé fundamental para remontar em Milão e não ficar de fora de um Mundial após 60 anos
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"A Itália parecia uma equipe medrosa que jogava para empatar". Pirlo teceu críticas e não poupou os atuais jogadores da seleção italiana, derrotada na última sexta-feira para a Suécia, por 1 a 0, no jogo de ida da repescagem das Eliminatórias europeias. Já nesta segunda, a partir de 17h45 (de Brasília), a Azzurra terá a chance de dar uma resposta e se redimir, em casa, no último passo para garantir uma vaga na Copa do Mundo de 2018.
O confronto será realizado no mítico Giuseppe Meazza (San Siro), em Milão. Para alijar a desvantagem e superar os suecos, que venceram com gol de Johansson em Solna, a Itália precisará se apegar a um tripé quando pisar no gramado: inteligência tática, coração e determinação. É o que salientou o próprio técnico da seleção tetracampeã do mundo, Giampiero Ventura.
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- Em uma partida deste nível, não pode abrir mão da atenção tática. Mas isso não é o suficiente. O coração é importante, mas só isso também não basta. A determinação é outro fator considerável, mas que também não basta. Os três fatores juntos, sim, devem nos garantir o triunfo - comentou Ventura.
#Nazionale #ItaliaSvezia🇮🇹🇸🇪
— Nazionale Italiana (@Vivo_Azzurro) 12 de novembro de 2017
Immagini dalla rifinitura degli #Azzurri appena terminata ad Appiano Gentile.
Tutto è pronto in vista del match cruciale di domani sera di scena al #Meazza.
#VivoAzzurro #ITASVE #WCQ #Playoff pic.twitter.com/pImY1wJ5JU
- Algumas dessas características (coração e determinação) nos faltaram na ida - admitiu o técnico de 69 anos.
A última vez em que a Itália não esteve numa Copa foi em 1958
A Itália sempre foi marcada pela entrega tática e sangue nos olhos em momentos decisivos. Para fazer o Giuseppe Meazza ferver e evitar a terceira Copa do Mundo sem o país, Ventura pode abrir mão do esquema com três zagueiros e promover um 4-3-3, com Insigne, Belotti e Immobile na frente. Atrás, a experiência e a motivação de Buffon pode ser outro molho determinante.
- Queremos dar uma mensagem aos torcedores italianos. E tem que ser em campo. Estamos motivados e queremos contar com o apoio deles. Está chegando o momento de retribuirmos o carinho - disse Buffon.
O OUTRO LADO DO RINGUE
Do outro lado, o discurso é de cautela. Em entrevista coletiva, o técnico da seleção sueca, Jan Andersson, garantiu que não houve uma comemoração efusiva no vestiário, na última sexta. Janne também afirmou que a covardia não pode se fazer presente em Milão.
- Não devemos ser covardes e, sim, mostrar o nosso valor. Não podemos sair e defender o resultado, temos que ser atrevidos, senão serão 90 minutos só atrás contra uma Itália eficiente e capacitada. Nos daríamos mal - falou Andersson.
A Suécia, cabe destacar, não deve contar com o meia Ekdal, que foi substituído na ida, por lesão, no início do segundo tempo. Em contrapartida, Jan Andersson terá de volta o lateral-direito Lustig, suspenso na primeira perna. Os principais trunfos dos amarelos atendem pela "dupla sertaneja" Forsberg e Berg.
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