Jogadores do Valencia estão com medo de voltar aos treinamentos
Clube da Espanha sofreu com vários atletas infectados pelo coronavírus e também membros da comissão técnica. Atividades voltarão a partir de segunda-feira
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Clubes do futebol espanhol têm previsão de voltar às atividades a partir de segunda-feira, porém, nem todos estão seguros de que é o melhor no momento. Segundo o jornal "El País", o elenco do Valencia esta receoso com a volta aos treinamentos, mesmo que de forma gradual e individualmente.
O Valencia foi o clube mais afetado pelo coronavírus no Velho Continente, com 15 jogadores e 10 membros da comissão técnica testando positivo. Ao todo, 35% do elenco profissional teve confirmada a COVID-19.
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Entre os jogadores do Valencia que estão com medo de voltarem às atividades agora está o zagueiro Gabriel Paulista. Pelas redes sociais, o brasileiro disse que "ama e respeita a vida de todo ser humano". Veja abaixo a mensagem do defensor.
"Profissionais de futebol são pessoas privilegiadas, mas somos pessoas antes de tudo. Temos família, entes queridos e sentimentos.
Sempre nos pedem para ser um exemplo e é assim que deve ser, muitas crianças e jovens prestam atenção em nós. Vamos mostrar como exemplo para a sociedade que valorizamos a vida e a saúde acima de tudo.
Para mim, e tenho certeza de que para a grande maioria dos jogadores de futebol, dinheiro não é tudo.
Eu não quero que por precipitação ou pressão financeira, que podemos entender, mas nunca priorizar acima das questões mais fundamentais, qualquer membro da família, amigo, colega de trabalho ou profissão possa ficar doente ou morrer ... De fato após o terrível momento que ainda estamos passando, ninguém deve pegar ou morrer desta doença novamente!
Amo o futebol, amo jogar, amo o meu clube e sempre queremos dar felicidade aos torcedores, mas também e acima de tudo, amo e respeito a vida de todo ser humano.
Vamos jogar quando ninguém faça isso com medo e quando tenhamos garantias totais de que não há riscos. Caso contrário, se não nos derem garantias absolutas, tomemos exemplos de outros países que adotaram medidas mais contundentes.
Antes a vida e depois o futebol!"
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