Jogando na Itália há quatro anos, Samir comenta sobre o coronavírus
Brasileiro contou como estão sendo os dias no país do Velho Continente e falou sobre a partida que será feita com portões fechados. Fora da Ásia, Itália é o país mais atingido
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Com o aumento dos casos de coronavírus na Itália, o medo vai assolando os habitantes do País da Bota, principalmente os que moram no norte. Na cidade de Udine, o brasileiro Samir, ex-Flamengo, atua pela Udinese. Neste sábado, seu clube enfrenta a Fiorentina, em casa, num dos cinco jogos que acontecerão com portões fechados na rodada do Campeonato Italiano.
- Infelizmente seremos obrigados a jogar sem a nossa torcida, mas foi até uma decisão sensata, para evitar aglomerações. A federação aqui está tomando todas as providências, conversando com os clubes e orientando, para que tudo seja feito da melhor maneira possível. E temos que nos adequar, ficar atentos, seguir as orientações e torcer para que tudo volte logo ao curso normal - disse Samir.
Diante dessa situação, muita pessoas não estão saindo de casa e preferem um isolamento para evitar qualquer tipo de contato que possa transmitir o vírus que já matou milhares de pessoas. O defensor contou como está sendo sua rotina.
- Minha família está no Brasil e eu fico aqui dentro de casa. Só saio para o treino e, do clube, volto para casa. Evito ao máximo ir para a rua. De vez em quando, vou ao mercado para comprar uma coisa ou outra, mas bem rápido. Na última vez que fui, ainda encontrei as coisas, mas outros brasileiros aqui foram recentemente e disseram que já não tinha mais quase nada. E o álcool gel já está sendo vendido por mais de dez vezes o valor, um absurdo - finalizou.
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