Jogo entre Dijon e PSG é o sétimo adiado da 18ª rodada do Francês
Protestos no país fizeram outras seis partidas serem remarcadas na competição
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O jogo entre Dijon e PSG, inicialmente marcado para sábado, às 14h (de Brasília), foi o sétimo a ser adiado da 18ª rodada do Campeonato Francês. As duas equipes não poderão se enfrentar por conta da escassez de contingente das forças de segurança do país, que estarão alocadas para atuar em novas manifestações dos "coletes amarelos" e na luta antiterrorista.
Responsável pela organização da competição, a Liga de Futebol Profissional anunciou o adiamento da partida horas após divulgar que outros dois jogos não seriam realizados neste fim de semana. Amiens x Angers, que seria no sábado, e Guingamp x Rennes, previsto para domingo, também foram remarcados.
Outros quatro jogos já haviam sido adiados anteriormente: Olympique de Marselha e Bordeaux, Nice e Saint-Étienne, Nantes e Montpellier, e Caen e Toulouse. No entanto, este último já tem uma nova data e será realizado na próxima terça-feira.
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O problema da Ligue 1, agora, é marcar as datas para estas novas partidas e outra seis da rodada anterior, que também foram adiadas. Clube com a agenda mais apertada por conta das copas nacionais e Liga dos Campeões, o PSG informou que a data proposta para o duelo contra o Montpellier, no dia 15 de janeiro, não lhe agrada, uma vez que já havia programado uma intertemporada no Qatar.
PROTESTOS NA FRANÇA
Milhares de pessoas estão indo às ruas da França para protestar contra algumas medidas impostas pelo governo. A principal demanda era que o país desistisse de aumentar o preço dos combustíveis, o que já foi aceito pelo presidente Emmanuel Macron.
Para simbolizar a reivindicação, os manifestantes estão usando coletes amarelos. A roupa é um item de segurança de trânsito obrigatório na França e vários países da União Europeia. Não tê-la no carro é uma infração passível de multa, cujo valor depende de país para país. Como resultado, o colete acabou se tornando um símbolo das revoltas.
Os protestos, contudo, deixaram de ser pacíficos e tornaram-se violentos, uma vez que existem suspeitas de que grupos tenham se infiltrado nos protestos com a intenção de causar tumultos. Na capital, lojas foram apedrejadas e carros foram quebrados. O Arco do Triunfo, um dos maiores pontos turísticos da cidade, foi um dos principais locais de embate entre manifestantes e a polícia.
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