Segundo informações do portal "Uol", a Justiça Federal manteve a decisão provisória solicitada pela Fazenda Nacional de bloquear R$ 188 milhões de bens do atacante Neymar, de seus pais, Neymar da Silva e Nadine da Silva Santos, e das empresas Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens Participações e Investimentos. Por conta de uma multa de 150% em decorrência da denúncia tributária e dos juros, o valor subiu para R$ 192 milhões. A sentença cabe recurso da defesa do jogador.
O craque e os pais são acusados de fraudar impostos de 2011 a 2013, período em que ainda defendia o Santos. Segundo a Receita Federal, Neymar deixou de pagar R$ 63,6 milhões.
A Receita alega que Neymar recebia da NR Sports através de um "Contrato de Formação Desportiva". Os valores que não foram declarados eram referentes a direitos de imagem, mas a Receita avaliou que eles tinham uma natureza salarial, que deveriam ser pagos pelo Santos. Como consequência, tais valores deveriam ser tributados como sendo de pessoas físicas, o que acaba gerando uma taxação maior do que na condição de pessoas jurídicas.
A ação serviu de base para o Ministério Público Federal (MPF) acusar Neymar, o presidente do Barcelona, Josep Maris Bartomeu, e o ex-mandatário do clube catalão Sandro Rosell de sonegação fiscal e falsidade ideológica. A Justiça Federal, no entanto, arquivou o processo na semana passada.