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Kevin De Bruyne pode perder 16 milhões de reais com punição do City

Meia belga ganha, além de seu salário garantido, premiação financeira a cada classificação do Manchester City na Liga dos Campeões. Equipe espera manter atletas no elenco

West Ham x Manchester City
imagem cameraKevin De Bruyne e Sterling estão na mira de outros clubes com punição do Manchester City (Foto: Ian KINGTON / AFP)
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Lance!
Manchester (ING)
Dia 17/02/2020
07:57
Atualizado em 17/02/2020
11:31

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Após a punição do Manchester City e o possível banimento de competições europeias pelas próximas duas temporadas, jogadores do clube também podem ser afetados financeiramente. Segundo o jornal belga “HLN”, Kevin de Bruyne pode deixar de receber cerca de três milhões de libras (R$ 16 milhões de reais) em premiações. Além disso, o meia pode perder cerca de 10% dos seus salários garantidos devido a punição ao descumprimento do Fair Play Financeiro.

Segundo o “Football Leaks”, o belga recebe cerca de 1,5 milhão de libras (R$ 8 milhões de reais) por ano com a qualificação do City para o maior torneio de futebol europeu. Esses números se complementam com o salário de 280 mil libras (R$ 1,5 milhão de reais) semanais que o jogador de 28 anos recebe. Caso os Sky Blues conquistem a Liga dos Campeões desta temporada, por exemplo, De Bruyne receberá um milhão de libras (R$ 5,6 milhões de reais) pela conquista.

Apesar dos problemas, os dirigentes do clube inglês esperam conseguir segurar seus principais nomes para as próximas temporadas, mesmo que a punição não seja revertida. Dessa forma, apesar de interesses de outros times em nomes como o de Sterling e uma cláusula no contrato de Guardiola que poderia facilitar a saída do espanhol, o clube espera que todos sigam e cumpram seus contratos.

ENTENDA O CASO

Na última sexta-feira, a Uefa anunciou a punição ao City. O clube foi considerado culpado por ter informado, de forma falsa, os valores de seus patrocínios, entre 2012 e 2016, apresentados à Uefa em um processo que teve
documentos vazados pela revista alemã 'Der Spiegel', em 2018.

Os documentos vazados mostravam que o proprietário do City, Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, estava financiando o patrocínio de 67,5 milhões de libras (cerca de R$ 380 milhões) da camisa, estádio e as divisões de base através da companhia aérea de seu país, Etihad. O Manchester City declarou que vai recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).

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