Último dos moicanos! Justiça suíça autoriza extradição e Marin aceita
Brasileiro foi o último dos sete dirigentes da Fifa presos em maio a ter a situação resolvida
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A Justiça da Suíça autorizou nesta quarta-feira a extradição do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, para os Estados Unidos. Ele foi o último dirigente da Fifa preso por corrupção em contratos televisivos no fim de maio, na véspera da eleição na entidade, que teve o pedido da Justiça norte-americana aceito. O cartola brasileiro teria 30 dias para recorrer da decisão, mas aceitou a extradição em interrogatório nesta terça-feira.
Desta forma, a Oficial Federal de Justiça poderá autorizar de imediato a extradição de Marin por meio de um processo simples. De acordo com as leis da Suíça, o dirigente tem dez dias para ser entregue a policiais dos Estados Unidos e levado para América do Norte.
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Dos outros seis cartolas presos, apenas ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb havia aceitado sua extradição para os Estados Unidos. Ele já se encontra em solo norte-americano. Os outros cinco executivos da Fifa não aceitaram o pedido e recorreram. O Tribunal, contudo, só recebeu recursos de Eugênio Figueredo e Rafael Esquivel.
Segundo o jornal "Estado de São Paulo", os advogados de José Maria Marin analisam negociar com a Justiça americana para que o dirigente cumpra a pena em prisão domiciliar. Isso porque ele tem um apartamento em Nova York. Para ter essa 'liberdade', o cartola poderia ter de pagar R$ 38 milhões de fiança para os EUA.
Os outros seis cartolas presos em maio são: Julio Rocha, ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua, Costas Takkas, ex-dirigente da Concacaf; Eduardo Li, ex-presidente da Confederação Costa Rica; Jeffrey Webb, que era um dos vice-presidente da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, que presidiu a Federação Venezuelana de Futebol.
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