Chelsea venceu o Dínamo de Kiev e chegou à segunda colocação no Grupo G (Foto: JACK GUEZ/AFP)
A vitória sofrida do Chelsea sobre o Dínamo de Kiev, em Stamford Bridge, por 2 a 1, aliviou um pouco a barra para o técnico José Mourinho. Em situação complicada no comando dos Blues, que estão na 15ª colocação do Inglês após 11 rodadas, o comandante elogiou o papel da torcida, que incentivou o time durante todo o tempo e apoia a sua permanência no clube.
- Quando voltei, em meu primeiro jogo em casa contra o Hull City, a multidão gritava meu nome. Mas contra o Dínamo não se compara, foi incrível. Isto porque estamos em um momento em que os resultados não são bons e a imprensa continua pedindo a minha demissão. Os aplausos e gritos do público demonstram que me querem aqui, que eu sou bem-visto. Os fãs mostraram sua paixão para o clube. E apoiar o treinador é uma forma de apoiar o Chelsea - disse Mourinho, em coletiva de imprensa.
E a vitória veio com um golaço de falta do brasileiro Willian, aos 38 minutos do segundo tempo. O meia foi um dos jogadores responsáveis por dar qualidade ao ataque do Chelsea, uma vez que Mourinho optou por deixar o astro do time, o belga Hazard, e o espanhol Pedro Rodríguez no banco de reservas.
- Ter os jogadores de perigo no banco, como Hazard ou Pedro, ajuda muito. Eles são jogadores que podem mudar um jogo e seus companheiros sabem disso. Em outras partidas também jogamos bem, mas quando vinham os maus momentos, a equipe sentia isso e se afundava. Mas desta vez foi perfeito. A equipe cresceu com o gol do Willian, de falta, e meus jogadores sabiam que precisavam ser confiantes.
Se no Campeonato Inglês a situação ainda é bem complicada, na Liga dos Campeões deu uma amenizada. Isso porque o Chelsea é o segundo colocado no Grupo G, com sete pontos, três a menos que o Porto. O Dínamo de Kiev é o terceiro, com cinco, e o Maccabi Tel Aviv, próximo adversário dos Blues, é o lanterna, já sem chances de classificação, com zero.
