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O que explica as crises de Real Madrid e Manchester City na temporada?

Apesar da promessa de ano triunfal, equipes enfrentam dificuldades no início de 2024-25

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imagem cameraVini Jr. lamenta derrota do Real Madrid na Champions League (Foto: Oscar del Pozo/AFP)
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Rafael Lopes
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porPedro Werneck
Dia 06/11/2024
15:17
Atualizado em 06/11/2024
16:23

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O começo da temporada 2024-25 do futebol europeu reservou algumas surpresas: antes do ano começar, era quase um consenso que Real Madrid e Manchester City, a partir de contratações de peso e a manutenção de elencos vencedores, iriam ampliar o domínio no Velho Continente, porém isto tem passado longe de acontecer. Na realidade, o retrato atual é o de dois gigantes em crise e que correm risco de uma grande frustração de expectativas.

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Tanto no Etihad Stadium quanto no Santiago Bernabéu, a esperança era de um ano glorioso: de um lado, um elenco reforçado na busca pelo pentacampeonato consecutivo na Inglaterra, e do outro, os holofotes dignos de uma contratação de peso como a de Kylian Mbappé. Porém, os resultados em campo apontam que talvez uma mudança de rota seja necessária.

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Mbappé é o problema do Real Madrid?

No caso merengue, o contraste entre as atuações da temporada passada e da atual escancara o problema que Ancelotti está enfrentando para encaixar o time. Com a chegada de Mbappé, que prometia colocar a equipe um nível acima das demais na Europa, o italiano está precisando quebrar a cabeça para montar um conjunto coeso no setor de ataque. Antes foco das ações de ataque merengues, Vini Jr. agora divide a responsabilidade com o astro francês.

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No entanto, o caso mais claro da dificuldade de adaptação da equipe é a queda de rendimento de Jude Bellingham. Para quem se acostumou com a temporada goleadora e decisiva do inglês em 2023-24, vê-lo tão longe da grande área causa estranheza. Aliás, a falta de um posicionamento fixo pode estar influenciando seu desempenho: desde o começo do ano, o meia já atuou aberto pelos dois lados e como articulador.

O jornal "Marca", por exemplo, noticiou recentemente que Bellingham estaria insatisfeito com a atual falta de protagonismo ofensivo, motivada pela chegada de Mbappé. Na temporada passada, o Real Madrid atuava sem um centroavante, o que facilitava a flutuação de Vini, Bellingham e Rodrygo na criação de chances ofensivas.

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Mesmo que a lacuna tenha sido preenchida de forma impactante, a adaptação não tem ocorrido de forma ideal. O francês, aliás, segue sendo alvo de críticas por falhas no posicionamento e volume de gols perdidos.

Kylian Mbappé lamenta chance perdida em Real Madrid 0x4 Barcelona por La Liga
Kylian Mbappé lamenta chance perdida em Real Madrid 0x4 Barcelona, por La Liga (Photo by Pierre-Philippe MARCOU / AFP)

Enquanto o Real Madrid parece longe da forma ideal, o Barcelona, que se movimentou de forma bem mais discreta no mercado, assume o protagonismo no futebol europeu. Líder de La Liga, com 33 pontos em 12 jogos, o time blaugrana foi protagonista da derrota mais simbólica dos Merengues até então: o 4 a 0 em pleno Santiago Bernabéu, com show de Raphinha, Lewandowski e Lamine Yamal.

Lesões e incertezas atrapalham o ano do Manchester City

Os Cityzens, do outro lado, também têm graves problemas com o elenco. A lesão séria de Rodri, que tirou o volante e atual Bola de Ouro da temporada, representa um baque nas engrenagens de Pep Guardiola. Mesmo que Kovacic seja um volante de nível, a ausência das características de criação e marcação do espanhol são sentidas em campo: o City sofreu oito gols e marcou três vezes nos últimos três jogos. A surpreendente goleada sofrida para o Sporting, na última terça (5), foi a primeira vez que o time sofreu quatro gols em um jogo desde 2020.

E, de fato, o departamento médico tem sido um dos grandes obstáculos para o rendimento do Manchester City. O meia Kevin de Bruyne, que retornou de lesão no final da partida contra o Sporting, perdeu quase dois meses no tratamento de um problema na virilha. Somando isso à lesão de Grealish, grande parte do meio de campo comandado por Guardiola tem atuado desfalcado.

O peso disso está sendo sentido na atual sequência da equipe: são três derrotas consecutivas que culminaram na eliminação na Copa da Liga Inglesa e na segunda colocação da Premier League, longe do domínio nacional projetado. Mesmo que a situação siga confortável na Champions League, com a perspectiva de classificação ao mata-mata, é necessário ligar o alerta.

Para além dos problemas com lesões e a sequência da temporada, também é preciso avaliar o peso da incerteza com o futuro de Pep Guardiola no comando do clube. No ano final de contrato com a equipe, o treinador já indicou a saída algumas vezes. Para complicar ainda mais a situação, o português Rúben Amorim, apontado como possível sucessor em caso de ruptura entre as partes, acertou com o Manchester United e começará a trabalhar pelo rival após a Data Fifa de novembro.

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