Quanto custa um título de Champions League? Vale a pena pagar cifras estratosféricas em reforços para conquistar o troféu mais importante para os clubes europeus? Vale a pena demitir um ídolo do clube do comando da equipe para salvar a temporada? Bom, para o Chelsea, a resposta para todas as perguntas é 'sim'.
Neste sábado, o Chelsea venceu o Manchester City, no Porto, no Estádio do Dragão, por 1 a 0, gol de Kai Havertz, e conquistou pela segunda vez na história o título da Liga dos Campeões. A conquista desta temporada é tão representativa quanto a primeira, lá em 2012.
De certa forma, o roteiro dos dois títulos do time londrino é parecido, e com um final tão feliz quanto o da primeira vez. E a virada de chave dos Blues para a conquista desta temporada foi praticamente a mesma de 2012: a demissão de um treinador.
Em 2012, o Chelsea demitiu André Villas-Boas e Roberto Di Matteo assumiu o cargo para levar a equipe até o título. Em 2021, os Blues demitiram Frank Lampard, maior ídolo da história do clube, e Thomas Tuchel foi contratado para levar a equipe até a conquista europeia.
Mas se em 2012 o título da Champions era o ápice da história do clube, dessa vez, o título dos Blues traz uma carga especial: a consolidação entre os maiores times do futebol europeu. Desde a compra do clube, em 2003, pelo magnata russo Roman Abramovich, o Chelsea virou uma potência do futebol inglês e um dos times com mais participações na Champions League.
Em casa, o Chelsea conquistou cinco vezes a Premier League, cinco vezes a Copa da Inglaterra e três vezes a Copa da Liga. Em território europeu, foram duas Champions e dois títulos de Liga Europa.
O título deste sábado diz mais do que apenas mais um troféu em Stamford Bridge. A conquista no Estádio do Dragão, contra um dos grandes rivais domésticos e que sonha em alcançar a glória máxima do futebol europeu, mostra para o mundo do futebol que o Chelsea não é apenas um clube com dinheiro, e sim que é uma equipe vitoriosa e que merece ser considerada como tal.