Partida das Eliminatórias Africanas é cancelada após tentativa de Golpe de Estado no Guiné
Presidente Alpha Condé sofre tentativa de ataque, mas consegue escapar. Keïta, do Liverpool, e o marroquino Hakimi, do PSG, estariam envolvidos na partida
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Depois da tentativa de um Golpe de Estado contra o presidente do Guiné, Alpha Condé, no último domingo, a Fifa e Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiram cancelar a partida entre o país mandante e o Marrocos, pelas Eliminatórias Africanas. O duelo aconteceria nesta segunda-feira, no Estádio General Lansana Conté, na capital Conacri.
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- A atual situação política e de segurança na Guiné é bastante volátil e está sendo monitorada de perto pela Fifa e CAF. Para garantir a segurança de todos os jogadores e de todos os árbitros, a Fifa e a CAF decidiram adiar o jogo de qualificação para a Copa do Mundo Fifa 2022, Guiné x Marrocos, que estava programado para ser realizado em Conacri, no Guiné, na segunda-feira, 6 de setembro. As informações de reagendamento serão disponibilizadas em uma data posterior - disseram as entidades em nota.
Um grupo armado tentou invadir o palácio presidencial no último domingo na tentativa de atingir o presidente, que conseguiu escapar, segundo o Ministério da Defesa. Houve troca de tiros, e os golpistas chegaram a dizer que fechariam fronteiras aéreas e terrestres do país.
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Dois jogadores de grandes clubes europeus estariam envolvidos na partida. Pelo lado guineano, o meio-campista Naby Keïta, do Liverpool, segue no país. O clube inglês está tentando a liberação do atleta para levá-lo de volta ao Reino Unido. Já do lado marroquino, o ala Achraf Hakimi, do PSG, já deixou o local.
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