Dois são presos na Itália por conceder cidadania falsa; ex-Timão e ex-São Paulo são citados
Presos nesta sexta são suspeitos de facilitar cidadania para estrangeiros, entre eles atletas brasileiros; Bruno Henrique e Boschilia teriam se beneficiado, segundo agência italiana
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O futebol italiano amanheceu com uma bomba nesta sexta-feira. De acordo com a agência "Ansa", duas pessoas foram presas por conta de um grande esquema de fornecimento passaportes italianos a quem não cumpria as qualificações exigidas pela lei local. Foram ao menos 300 estrangeiros os que teriam se beneficiado dos documentos, entre eles jogadores de futebol e futsal, muitos brasileiros.
Alguns dos beneficiados seriam Bruno Henrique, ex-Corinthians e que hoje atua pelo Palermo, e Gabriel Boschilia, que foi revelado pelo São Paulo e, atualmente, defende o Monaco (FRA). Eduardo Sasha, do Internacional, e Guilherme Lazaroni, do Red Bull Brasil, são outros brasileiros citados na reportagem. Bruno Henrique e Lazaroni se pronunciaram, via clube e assessoria de imprensa, respectivamente.
- O jogador (Bruno Henrique), que no momento da compra (do Corinthians) já gozava do status de cidadão italiano, não deixará de prestar esclarecimentos assim que for confirmado seu envolvimento nas investigações - diz o Palermo em comunicado oficial divulgado nesta manhã. O atleta se pronunciou:
- Em relação às recentes matérias divulgadas pela imprensa, gostaria de dizer que fui pego de surpresa e estou perplexo com a repercussão. Já entrei em contato com a justiça italiana e me coloquei à disposição para comprovar a autenticidade de todos os meus documentos, já que meu processo de obtenção de cidadania seguiu todos os passos e requisitos oficiais. Meu irmão joga futsal no país há anos, também possui a cidadania e, inclusive, já defendeu a seleção italiana. Confio plenamente nos órgãos de investigação da Itália e estou tranquilo e convicto de que farão uma completa avaliação do caso para confirmar a legitimidade de minha situação - disse Bruno Henrique.
Outro citado também se manifestou por meio de sua assessoria.
- Através desta nota oficial, esclarecemos que o processo para obter a cidadania italiana do atleta foi feito dentro da normalidade, seguindo todos os trâmites legais no Brasil e na Itália. Nos colocamos à disposição para eventuais dúvidas, esclarecimentos e apresentação dos documentos - diz comunicado emitido pela assessoria de imprensa de Guilherme Lazaroni.
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Dos presos, um era responsável pela Secretaria de Estado Civil de Brusciano e o outro titular de uma agência de práticas administrativas de Terni. A ordem de prisão, segundo a agência de notícias, partiu do juiz do Tribunal de Nola, em Nápoles, após um pedido da Procuradoria da República.
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