Premiê da França teria convidado o Barcelona para jogar no país vizinho

Caso a Catalunha torne-se independente, clube teria que deixar o Campeonato Espanhol

imagem cameraNeymar e Suárez podem ir para o Campeonato Francês sem sair do Barcelona (Foto: Lluis Gene/AFP)
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Lance!
Paris (FRA)
Dia 28/10/2015
14:15
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Nascido na Catalunha e torcedor declarado do Barcelona, o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, teria se manifestado sobre uma possível transferência do clube para o país vizinho. A independência da região deverá ser votada ainda neste ano, e caso ela aconteça, o Barça ficaria sem lugar para jogar. Diante da situação, o político teria dito que a equipe poderia ser recebida na Ligue 1.

A informação não é oficial e chegou até a ser desmentida pela embaixada francesa na Espanha. Porém, o relato foi feito por Nicolas Domenach, jornalista da revista "Challenges" e um dos profissionais mais famosos e respeitados da França. Valls teria dito que o Barça poderia jogar o torneio naquele país, e ainda utilizou o Monaco como exemplo, já que o time pertence ao Principado.

O próprio clube é um defensor da independência da Catalunha e faz campanhas por isso. Piqué, por exemplo, é um dos militantes, e até sofre vaias quando defende a seleção espanhola em outras cidades do país. Porém, Javier Tebas, presidente da Liga de Fútbol Profesional (LFP), órgão que comanda o Campeonato Espanhol, já disse que se os catalães conseguirem o que querem, o Barça teria que sair do torneio, assim como os outros clubes da região, como o Espanyol.

Oficialmente, o governo francês tem uma posição neutra em relação à independência. Diz que prefere não se meter nos assuntos internos do país vizinho, mas também afirma que prefere ver a Espanha unida. Já pessoalmente, Valls teria uma preferência em ver a Catalunha independente.

As ligações do premiê com o Barça são fortes e antigas. Um primo seu é o compositor do hino do clube, e na última final da Liga dos Campeões, ele foi até Berlim com os seus filhos. Até utilizou um avião oficial da França, o que causou críticas internas do seu partido, e ele próprio admitiu que tratou-se de um erro.

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