Presidente da Federação Palestina é suspenso após ‘incitar ódio’ a Messi
Jibril Rajoub pediu a torcedores que queimassem símbolos da Argentina antes de amistoso dos <i>hermanos </i>contra Israel, inimigo histórico da Palestina
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Nesta sexta-feira, a Fifa anunciou uma punição dada ao presidente da Federação Palestina de Futebol (PFA), Jibril Rajoub. A entidade máxima do futebol penalizou o dirigente com uma suspensão de 12 meses sob a justificativa de 'incitação de ódio'; além disso, Rajoub terá de pagar multa de 20 mil francos suíços (cerca de R$84 mil).
Poucos dias antes da realização de um amistoso entre Argentina e Israel, em junho de 2018, o cartola pediu a torcedores que queimassem fotos e camisas da seleção albiceleste - especialmente do craque Messi.
Após a realização de protestos contrários a Israel por parte de alguns torcedores locais (que estenderam bandeiras da Palestina durante uma sessão de treinamento da Argentina), o amistoso foi cancelado.
Vale lembrar que Palestina e Israel são inimigos em um histórico confronto por soberania territorial no Oriente Médio; o maior foco das disputas bélicas é pela cidade de Jerusalém, considerada terra sagrada tanto para o judaísmo quanto para o islamismo.
O episódio de Rajoub infringe diretamente o artigo 53 do Código Disciplinar da Fifa, que prevê suspensão mínima de 12 meses e ao menos 5 mil francos suíços de multa por 'incitação ao ódio e à violência'. Em casos de maior seriedade, onde a declaração é dada através de veículos de comunicação de massa ou às vésperas de partidas futebolísticas, a sanção financeira sobe para no mínimo 20 mil francos suíços.
Com a suspensão, Jibril Rajoub não poderá desempenhar o cargo de presidente da Federação Palestina de Futebol ao longo dos 12 meses estipulados pela entidade. O dirigente também não poderá comparecer a partidas oficiais no período da pena, que começa a ser contada a partir desta sexta-feira.
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