Presidente da Fifa, Gianni Infantino garante: ‘A crise acabou’

Dirigente diz que nada muda o passado, mas que ele pode moldar o futuro

imagem cameraDirigente demonstrou confiança (Foto: Alfredo Estrella / AFP)
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Lance!
Cidade do México (MEX)
Dia 13/05/2016
22:08
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Com pouco mais de dois meses no cargo, Gianni Infantino, novo presidente da Fifa, fez uma avaliação do seu trabalho até agora, e garantiu que o momento ruim, cheio de acusações à entidade, é passado. Durante o congresso que acontece na Cidade do México, o dirigente disse que o que vem pela frente é animador.

- Ninguém pode mudar o passado. Mas eu posso moldar o futuro com vocês. A Fifa está de volta aos trilhos. Então eu posso, oficialmente, informar que a crise acabou. Sopram novos ventos na Fifa - disse o ex-secretário geral da Uefa durante o seu discurso.

Para tornar isso realidade, a Fifa já tomou algumas providências. Em busca de uma reformar, medidas operacionais dentro da estrutura foram tomadas, como: cumprimento reforçado da receita e dos gastos; verificação da elegibilidade para os novos membros dos comitês e cargos de chefia; publicação de remuneração individual dos altos funcionários; criação de um comitê para o futebol feminino.

Também chamou a atenção a nomeação de membros independentes. Entre eles estão o ex-jogador português Luis Figo, e a ex-jogadora Mia Hamm. Ambos são vice-presidentes.

A declaração de Infantino acontece praticamente um ano depois de a crise explodir de vez. Em maio de 2015, autoridades suíças e americanas prenderam sete dirigentes da Fifa em Zurique. Entre eles, José Maria Marin, ex-presidente da CBF. As principais acusações eram de corrupção e lavagem de dinheiro. Eles teriam recebido dinheiro de empresas de marketing para favorecimentos em contratos de transmissão.

Com diversos documentos, prisões e relatórios sendo feitos até mesmo pelo FBI, as acusações aumentaram, e sobrou até para Joseph Blatter e Michel Platini, presidentes de Fifa e Uefa, respectivamente. Eles foram suspensos pelo Comitê de Ética da entidade mundial por conta de um pagamento suspeito do suíço ao ex-jogador francês.

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