Presidente do Porto manda carta à Chape após cânticos contra o Benfica
Durante partida de handebol a torcida Super Dragões gritou: 'Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica'
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Uma cena lamentável aconteceu durante uma partida de handebol, entre Porto e Benfica. A "Super Dragões", torcida organizada do Porto, usou a trágica queda do avião da Chapecoense, como forma de debochar e hostilizar seu rival. Nesta sexta-feira, o presidente do clube português, Pinto da Costa, enviou uma carta aos catarinenses.
A lamentável provocação teve gritos de "Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica", em nota oficial, lamenta os 'tristes acontecimentos' e diz que os cantos 'não são próprios de pessoas de bem e do meio esportivo, cujo ambiente deve ser sempre de respeito e solidariedade ao adversário e não de propagação de ódio.
Em nota oficial divulgada, o Porto repudiou os acontecimentos juntamente com o Benfica, retificando que os clubes portugueses estão à disposição da Chapecoense para essa de reestruturação do clube.
Confira a nota na íntegra:
Exma. Direção da Associação Chapecoense de Futebol
Em meu nome e em nome de todos os torcedores do FC Porto gostaria de manifestar o profundo lamento pelos cânticos insultuosos entoados por elementos da torcida Super Dragões, a favor do nosso clube, durante o jogo de ontem à noite pelo Campeonato Português de handebol.
O FC Porto repudia todo o tipo de extremismos e logo após o jogo, através da conta no Twitter, expressou a oposição ao comportamento da torcida.
Gostaria de aproveitar a oportunidade para reiterar que o FC Porto está à disposição da Chapecoense para tudo que possam precisar nesta fase de reconstrução depois da tragédia de Rio Negro, na Colômbia.
Com os melhores cumprimentos,
Jorge Nuno Pinto da Costa, Presidente do FC Porto
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