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‘O que aconteceu com o Manchester City vai acontecer no Brasil’, diz secretário-geral da CBF

Walter Feldman afirma que fair play financeiro será implementado ainda em 2020. A punição não terá banimentos, mas contará com avisos e até perda de pontos

Walter Feldman, secretário-geral da CBF (Foto: Igor Siqueira)
imagem cameraWalter Feldman, secretário-geral da CBF (Foto: Igor Siqueira)
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Brasília (BRA)
Dia 18/02/2020
15:16
Atualizado em 12/03/2020
14:45

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Após banimento do Manchester City de competições europeias por dois anos, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, afirmou que esse modelo será implementado ainda este ano na Série A do futebol brasileiro. 


– É um mecanismo que exige profissionalização gradativa chegando à máxima na estrutura de funcionamento no futebol, e aqueles que não seguirem rigidamente essas normas serão punidos. Primeira fase de maneira educativa, orientadora, mas depois com punições, chegando até a perder pontos – disse.

A princípio, o modelo de fair play não banirá os clubes que descumprirem as normas, como foi o caso do Manchester City.

– Não temos ainda o sistema da Uefa, mas temos punições severas para ensinar ao futebol brasileiro que tudo tem de ser feito da maneira correta – completou.

De acordo com o Diretor de Registro e Transferência da CBF, o ex-jogador Reynaldo Buzzoni, que também esteve em Brasília, um congresso técnico com representantes dos clubes está marcado para a próxima semana, onde será apresentado o modelo de fair play financeiro para o Brasil.

A ideia é implementar uma norma inspirada no modelo europeu, mas alinhada à realidade do futebol brasileiro. Por isso, a CBF contratou o consultor e economista Cesar Grafietti, que fez o estudo dos cenários e desenhou o modelo brasileiro.


CPI da Chapecoense
O secretário-geral Walter Feldman e outros dois representantes da CBF estiveram na manhã desta terça-feira no Senado Federal para prestação de depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Chapecoense, que investiga a situação dos familiares e vítimas do acidente aéreo que deixou 68 vítimas fatais em novembro de 2016.

– Criamos um gabinete de crise para cuidar da situação. Fornecemos todo o apoio possível tendo em vista que o ocorrido se deu fora do país. Prestamos apoio médico aos sobreviventes, financeiro, uma vez que oferecemos uma doação de R$ 5 milhões à Chapecoense, e conseguimos o deslocamento dos corpos pelos aviões da FAB. Sempre no intuito de melhorar a angústia e o sofrimento impensável das pessoas envolvidas na tragédia – afirmou Feldman.

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