‘Só quero dizer que depende deles’, diz Lugano sobre volta ao São Paulo
Zagueiro volta a pedir respeito ao contrato com o Cerro Porteño (PAR), mas lembra que não é mais necessário que o Tricolor procure seu empresário para negociar
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As esperanças da torcida do São Paulo de contar novamente com Diego Lugano foram renovadas pelo próprio uruguaio nesta quinta-feira. Após despistar sobre a volta ao clube há dois dias em entrevista coletiva no Cerro Porteño (PAR), o zagueiro falou ao Blog do Boleiro, do Uol, que o retorno depende apenas da vontade do clube paulista.
O ídolo assegura que não ficou magoado com o fato de ter sido recusado no meio deste ano após decisão conjunta de Juan Carlos Osorio e do vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro. Para ele, o São Paulo tinha o direito de não contratá-lo, mas lembra que agora tem contrato a cumprir com o Cerro - o vínculo termina em agosto do próximo ano, mas pode ser renovado.
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- Tem se falado bastante sobre isso, né? Vamos ver. Por enquanto estou focado aqui. No mínimo, por respeito ao Cerro Porteño. Quando terminar o campeonato aqui, poderei responder. Seria uma falta de respeito com o clube falar neste assunto. Temos que ser gente e ter código de ética de todos os lados. Nada de mal (por não ter sido contratado em agosto). É normal. O São Paulo tem o direito de saber quando precisa e quando não. Só quero dizer que depende deles - afirmou o ídolo tricolor.
'Prometi que quando voltasse à América do Sul, o São Paulo sempre teria a prioridade'
Lugano, no entanto, manteve a postura cautelosa sobre o interesse do São Paulo e se recusou até a dizer se serviria para assumir a lacuna de um líder deixada pela aposentadoria de Rogério Ceni. Além disso, o zagueiro de 35 anos pediu para tudo seja tratado diretamente por ele, já que tem idade suficiente para não depender mais do empresário Juan Figer.
- Aos 30 anos e tanto, já posso mandar em mim mesmo, sozinho não é (risos). O que você acha? Aqui quem tem que dizer é o São Paulo. Você sabe que sempre falei que, no Brasil, jogaria somente no São Paulo. E prometi que quando voltasse à América do Sul, o São Paulo sempre teria a prioridade. Como prometi, liguei para o São Paulo e dei a prioridade. Esperei sete, dez dias e assinei com o Cerro Porteño, já que eles estavam interessados há tempos e eu os estava fazendo esperar - explicou.
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