Afastado pela diretoria do PSG por não aceitar renovar contrato, Adrien Rabiot denunciou sua situação à comissão jurídica da Liga Francesa. O meia, que treinou com a filial na última sexta-feira, alega que o clube não respeita a "carta de futebol profissional", convênio coletivo que domina o futebol no país.
De acordo com a "AFP", a ida de um jogador profissional para a filial está prevista no convênio, mas deve ser feita provisoriamente por motivos exclusivamente desportivos e relativos à gestão do elenco.
- Não deve em nenhum caso ser prolongado de forma regular, permanente e definitiva, simulando um isolamento do jogador, o que vai contra o espírito do texto e do contrato de trabalho do futebolista profissional - diz o regulamento.
Na véspera do confronto entre PSG e Guingamp, o técnico Thomas Tuchel não quis alimentar polêmica em relação ao rebaixamento de Rabiot à filial.
- É uma situação entre Adrien e o clube. Respeito as decisões do clube e posso entendê-las. Eu tenho que me manter concentrado na minha equipe e nos que estão disponíveis.
Rabiot não aceitou os termos para renovação de contrato, que termina ao fim da temporada. Por conta da negativa, ele não atua desde o dia 11 de dezembro e ficou fora da excursão do PSG para o Qatar. A justificativa, contudo, foi por "questões familiares".
Desta forma, Rabiot deve deixar o clube de graça. Segundo a imprensa europeia, ele está acertado com o Barcelona. Mas Chelsea e Bayern de Munique também querem o meia.