Contra racismo, diretor do estádio de Kiev diz: ‘Podemos separar os negros’
Essa foi a solução encontrada para tentar acabar com as ofensas a torcedores
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Quatro torcedores do Dínamo de Kiev sofreram ataques racistas de outros fãs do próprio time na partida diante do Chelsea, na semana passada, pela terceira rodada da Liga dos Campeões. O fato fez a Uefa abrir investigação para apurar o caso. No entanto, o diretor do Estádio Olímpico de Kiev, Volodimir Spilchenko, aproveitou o incidente para revelar uma proposta contra o racismo: separar os torcedores negros.
- Nós estamos tentando, talvez, fazer um setor separado para os torcedores negros na tentativa de evitar o racismo - disse o cartola, em entrevista reproduzida pelo "Washington Post".
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Na Ucrânia e Rússia, o preconceito racial é algo comum nos estádios e nenhuma medida mais drástica foi tomada para que os lamentáveis acontecimentos tenham fim. O diretor do estádio revelou que a proposta foi feita por um jornalista. E o mais alarmante vem a seguir:
- Nós provavelmente consideraremos sua oferta - revelou Spilchenko.
Além do comportamento racista, a Uefa acusa o Dínamo de Kiev de distúrbios e bloqueio das escadas. A punição pode ser o fechamento dos portões em jogos como mandante pelo torneio europeu e multa.
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