Raffael reencontra Hertha Berlim em duelo pelo Campeonato Alemão
Equipe da capital foi a primeira do brasileiro, hoje no Mönchengladbach, na Bundesliga
Após iniciar sua carreira profissional na Suíça, em 2003, o atacante brasileiro Raffael viu as portas do futebol alemão se abrirem quatro anos depois, através do Hertha Berlim. E na Alemanha ele se encontra até hoje, só que, há cinco temporadas, vestindo a camisa do Borussia Mönchengladbach.
Por isso, a partida deste sábado pela Bundesliga, justamente entre os dois clubes, tem um sabor tão especial para o jogador, que retorna à capital para atuar no estádio onde ainda é reverenciado.
Pelo Hertha, o cearense Raffael fez 163 jogos e 39 gols, clube pelo qual mais atuou na carreira. Mas está bem próximo de bater essa marca pelo M’Gladbach, com o qual já disputou 159 partidas, tendo balançado as redes 60 vezes.
Enfrentar o ex-clube é sempre motivo de enorme gratidão para ele, que saiu cedo do Brasil para jogar na Suíça, por Chiasso e, depois, FC Zurich, onde ficou conhecido como “Ronaldinho Gaúcho suíço”.
- Pra mim é sempre um jogo muito especial e de extrema importância. O Hertha me abriu as portas aqui na Alemanha, além de ter sido o clube que me possibilitou jogar ao lado do meu irmão (Ronny) por duas temporadas. Tenho muita admiração e um carinho enorme por eles. É uma sensação estranha enfrentá-los, ainda mais em Berlim. Voltar a jogar na cidade é bem diferente, difícil de explicar - afirma Raffael.
Há o respeito mútuo e, acima de tudo, profissionalismo. Tanto que, nas seis vezes que enfrentou o Hertha com a camisa do Borussia Mönchengladbach, Raffael marcou três gols. E leva vantagem no confronto, com quatro vitórias e duas derrotas. Na oitava colocação da Bundesliga, um novo triunfo pode levar a equipe à zona de classificação para a Liga dos Campeões.
- A primeira vez que fiz um gol neles foi bem estranho, teve todo aquele clima e respeito em não comemorar, ainda mais pela bonita história que construí lá. E é sempre bom ter o carinho dos torcedores por onde você passa. A torcida do Hertha ainda tem essa admiração por mim, de vez em quando ainda vou a Berlim e sou muito bem tratado. É sempre bom ter esse reconhecimento - disse.